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TerrorismoEuropa

Líderes manifestam solidariedade após atentado em Nice

29 de outubro de 2020

Turquia, que passa por momento de tensão com a França, condena "firmemente atentado selvagem em local de culto sagrado". Chefes de governos europeus se mostram abalados pelo ataque "vil" e "bárbaro".

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Recep Tayyip Erdogan
Governo de Erdogan condenou atentado e manifestou condolências às vítimasFoto: Sercan Kucuksahin/AA/picture-alliance

Chefes de governo e de Estado manifestaram solidariedade com a França após um atentado com três mortos em Nice, na manhã desta quinta-feira (29/10).

A chanceler federal alemã, Angela Merkel, disse que está "profundamente abalada com esses assassinatos horríveis numa igreja". "A Alemanha está ao lado da França neste momento difícil." 

O governo da Turquia condenou o "ataque selvagem" e também expressou solidariedade, em meio à tensão entre Ancara e Paris devido a caricaturas do profeta Maomé.

"Condenamos firmemente o ataque que foi cometido no interior da igreja Notre-Dame de Nice e apresentamos nossa condolências às pessoas próximas das vítimas", declarou o Ministério do Exterior da Turquia.

"Está claro que quem comete um ataque selvagem como esse dentro de um local de culto sagrado não pode ser movido por qualquer tipo de valor religioso, humano ou moral", acrescentou.

A Arábia Saudita também se manifestou. O Ministério do Exterior afirmou que "rejeita categoricamente atos extremistas que são contrários a todas as religiões, fés e bom-senso".

Solidariedade de europeus

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, chamou o ataque de vil e defendeu uma frente em defesa da liberdade e da paz. "Nossas convicções são mais fortes do que o fanatismo, o ódio e o terrorismo", afirmou.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, declarou-se chocado com o ataque, que chamou de bárbaro, e acrescentou que o Reino Unido está ao lado da França contra o terrorismo e a intolerância.

O Vaticano condenou o atentado e comunicou que o papa Francisco ora pelas vítimas e seus familiares. "O terrorismo e a violência jamais podem ser aceitos", diz um comunicado.

Também a União Europeia manifestou solidariedade, por meio dos presidentes do Conselho Europeu, Charles Michel, e do Parlamento Europeu, David Sassoli.

Sassoli disse que os europeus devem se unir contra a violência e aqueles que tentam incitar ao ódio.

AS/afp/dpa