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SaúdeFrança

França ultrapassa 1 milhão de casos de covid-19

23 de outubro de 2020

País registra mais de 42 mil novas infecções em 24 horas e se torna, após a Espanha, a segunda nação da Europa Ocidental a passar marca de 1 milhão de casos. Toque de recolher é imposto em várias regiões.

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Mulher caminha em rua vazia em Lille
Novor toque de recolher atinge 46 milhões de pessoasFoto: Pascal Rossignol/Reuters

A França ultrapassou nesta sexta-feira (23/10) a marca de 1 milhão de casos de covid-19, após registrar mais de 40 mil novas infecções por dois dias consecutivos, e se tornou o segundo país da Europa, depois da Espanha, a atingir esse número simbólico de casos.

De acordo com autoridades de saúde francesa, 42.032 novos casos foram reportados nas últimas 24 horas, elevando o total para 1.041.075. Já o número de mortos passou de 34 mil, um dos mais altos da Europa Ocidental.

Especialistas afirmam, porém, que o número real de infecções é provavelmente muito maior dos divulgados oficialmente, devido à pouca testagem no início da pandemia e aos casos assintomáticos da doença.

Durante uma visita a um hospital na manhã desta sexta-feira, o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que a epidemia está "acelerando fortemente". Mais de 15 mil pessoas estão internadas no país com covid-19. Mais de 42% das vagas de UTIs estão ocupados por pacientes com coronavírus.

A França é o sétimo país com o maior número de casos da doença, atrás apenas dos Estados Unidos (8,4 milhões), Índia (7,7 milhões), Brasil (5,3 milhões), Rússia (1,4 milhão), Argentina (1,05 milhão) e Espanha (1,04 milhão).

Para conter o avanço da pandemia, o governo francês ampliou o toque de recolher das 21h às 6h para dois terços do país, atingindo 46 milhões de pessoas, a partir da noite de sexta-feira. A medida fica em vigor por seis semanas e irritou donos de bares e restaurantes, que ainda não se recuperaram dos dois meses de lockdown ocorridos na primavera.

Ao todo, mais de 41,5 milhões de pessoas contraíram o coronavírus no mundo, enquanto mais de 1,1 milhão morreram em decorrência da doença, segundo contagem mantida pela Universidade Johns Hopkins.

CN/ots