Familiares pedem que buscas por voo MH370 continuem
6 de março de 2016Familiares e amigos dos passageiros que estavam a bordo do voo MH370 da Malaysia Airlines se reuniram, neste domingo (06/03), num centro comercial de Kuala Lampur, na Malásia, para lembrar o segundo aniversário do misterioso desaparecimento do avião.
Eles pediram também que o governo continue com as buscas ao Boeing 777 que desapareceu em 08 de março de 2014, uma hora após decolar de Kuala Lampur com destino a Pequim, na China, com 239 passageiros a bordo.
Uma operação liderada pela Austrália, com a participação de Malásia e China, prevê terminar em junho o rastreamento da área de 120 mil quilômetros quadrados em uma zona remota do Oceano Índico, onde se acredita que se encontram os restos do MH370.
"Lutamos para que a busca continue", afirmou Jacquita Gonzales, esposa de um dos comissários de bordo do voo.
A cerimônia acontece dias depois que apareceram destroços em uma praia de Moçambique que, segundo as autoridades australianas, correspondem com os padrões das correntes marítimas do Oceano Índico relacionadas ao local onde autoridades acreditam que o avião tenha caído.
O ministro dos Transportes da Malásia, Liow Tiong Lai, afirmou que investigadores malaios e australianos se encontram no país africano para inspecionar os restos e devolvê-los à Malásia, de acordo com a agência de notícias Bernama.
Em julho do ano passado, equipes acharam fragmentos de uma peça chamada de flaperon, uma janela e assentos do avião na ilha francesa de Reunião, no Oceano Índico. Esses destroços foram os primeiros indícios tangíveis de que o avião havia caído no Oceano Índico.
A bordo do Boeing 777-200 viajavam 153 chineses, 50 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois canadenses, dois iranianos, dois neozelandeses, dois ucranianos, um holandês, um russo, um taiwanês, entre passageiros e tripulação.
FC/efe/dpa