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Reunião do G7

DW/Agências (rw)14 de fevereiro de 2009

Os ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais dos sete principais países industrializados (G7) defendem em Roma o comércio livre e rejeitam todo o tipo de protecionismo.

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Encontro do G7 em Roma prepara cúpula em Londres

A estabilização dos mercados financeiros é uma das metas de curto prazo acertadas pelos ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais dos sete principais países industrializados (G7), em encontro encerrado neste sábado (14/02) em Roma. A reunião de dois dias integrou a série de preparativos para a próxima cúpula financeira mundial, marcada para dia 2 de abril em Londres.

Os ministros prometem trabalhar em conjunto para a superação da crise, o combate à recessão e o fortalecimento da economia mundial, salienta o comunicado final. Eles advertem contra os efeitos negativos de medidas protecionistas na economia global e destacam a necessidade de apoiar os países em desenvolvimento para evitar que os mais pobres do mundo sejam os principais afetados pela crise.

A Alemanha e alguns parceiros do grupo advertiram para que na cúpula financeira em Londres sejam realmente tomadas decisões concretas para a regulamentação dos mercados financeiros.

Bad banks e pacote norte-americano

O presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, defendeu a criação dos chamados bad banks, instituições que reuniriam títulos podres. Isso, segundo ele, ajudaria o setor financeiro a se reerguer.

Timothy Geithner, Chef der US-amerikanischen Notenbank
Geithner estreou em reunião do G7Foto: AP

Já o novo secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, que estreou no encontro, exigiu que todos os países cumpram suas responsabilidades para garantir o livre comércio. Além disso, ele explicou que os países industrializados não precisam se preocupar com o pacote norte-americano de estímulo à economia.

"Ouvimos as preocupações de todo o mundo e o presidente reagiu rapidamente. A decisão do Congresso tem de ser posta em prática de tal maneira, que faça jus às nossas responsabilidades internacionais", salientou Geithner.

Além dos representantes da Alemanha, França, EUA, Itália, Reino Unido, Canadá e Japão, integrantes do G7, o encontro teve a participação da Rússia.