Catedral milenar
19 de setembro de 2009Já no ano 1000, a catedral de São Martinho em Mainz era venerada por fiéis do Sacro Império Romano da Nação Germânica. Construída pelo arcebispo Willigis, é conhecida como uma das principais atrações de Mainz, cidade localizada às margens do rio Reno, perto de Frankfurt.
A catedral de São Martinho não se tornou importante por acaso. Apesar do terreno pantanoso no qual foi edificada, o plano do arcebisto Willigis era construir uma catedral gigantesca e, assim, conquistar ainda mais prestígio junto a Roma.
Modelo arquitetônico
Também não é coincidência que a Catedral de Mainz seja frequentemente comparada à Basílica de São Pedro, em Roma. O objetivo de Willigis era construir uma catedral à semelhança da antiga catedral de São Pedro em Roma.
O arcebispo Willigis deu-se ao luxo de realizar na catedral atos importantes da Igreja Católica, ao coroar reis e representar oficialmente o Papa.
Em 1009, logo depois de concluída, a catedral foi inteiramente destruída em um incêndio, cujas causas nunca foram esclarecidas. A reconstrução durou muitos anos, até que a igreja voltasse aos padrões originais. Sua inauguração aconteceu no ano de 1036. Depois de concluída, ela serviu de modelo para outras igrejas, como as de Worms e de Speyer.
Símbolo da história da Arte
Hoje a catedral exibe as transformações arquitetônicas de cada geração. Ela é caracterizada pelo estilo originalmente romano, e que mais tarde incorporou traços dos estilos gótico, barroco e rococó. A cidade cresceu ao redor da catedral, que é até hoje símbolo de beleza, história e arquitetura.
A igreja possui seis torres e uma cúpula, por onde a luz do sol ilumina os vitrais e as pinturas. A catedral pode ser vista de quase todos os pontos da cidade, inclusive por quem passa de barco pelo Reno.
Em 2009, até meados de novembro, Mainz comemora os mil anos da da Catedral de São Martinho, também conhecida como Catedral de Willigis. As celebrações incluem concertos de música clássica, visitas ao tesouro da catedral, exposições de arte, além de comidas típicas da região.
EAB/kna
Revisão: Roselaine Wandscheer