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Brasil tem novo recorde de casos de covid-19 em 24 horas

26 de janeiro de 2022

País contabiliza mais de 224 mil infecções e 570 mortes em um dia. Média móvel de casos quebra recorde pelo nono dia consecutivo, e supera 159.8. No total, já são mais de 624 mil óbitos e 24,5 milhões de infectados.

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Profissional de saúde reza em hospital de Belém. Taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes está em 297,1 no Brasil
Taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes está em 297,1 no BrasilFoto: Tarso Sarraf/AFP/Getty Images

O Brasil voltou a superar o recorde nacional na contagem diária de casos de covid-19 nesta quarta-feira (26/01), com 224.567 novas infecções, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).

O recorde anterior havia sido registrado no dia 19 de janeiro, com mais de 204 mil casos. Com os dados das últimas 24 horas, o total de casos registrados no país chega a 24.535.884.

Também foram registradas oficialmente 570 mortes atribuídas à doença, o maior número desde 12 de novembro de 2021, o que eleva o total de óbitos para 624.413.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.

A média móvel de casos, que avalia os últimos sete dias, atingiu marca recorde pelo nono dia consecutivo, com 159.877 infecções. A média móvel de óbitos está em 365.

Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes está em 297,1 no Brasil, a 14ª mais alta do mundo, atrás de alguns pequenos países europeus e do Peru.

Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 874,8 mil óbitos, mas têm população bem maior. É ainda o terceiro país com mais casos confirmados, depois de EUA (72,5 milhões) e Índia (40 milhões).

Ao todo, mais de 361 milhões de pessoas contraíram oficialmente o coronavírus no mundo, e foram notificadas 5,62 milhões de mortes associadas à doença, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

rc (ots)