Biden diz que EUA estão prontos para vacinar crianças
15 de outubro de 2021O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quinta-feira (14/10) que o país está preparado para vacinar crianças entre 5 e 11 anos contra a covid-19 assim que as autoridades sanitárias derem autorização e que seu governo comprou doses suficientes para essa etapa.
Em discurso na Casa Branca, Biden observou que especialistas da Administração de Alimentos e Remédios dos EUA (FDA, na sigla em inglês) e dos Centros de Controle de Doenças (CDCs) tomarão uma decisão sobre o assunto nas próximas semanas.
"Se [essas agências] autorizarem, estamos preparados, compramos vacinas suficientes para todas as crianças entre 5 e 11 anos" e assim "as famílias poderão dormir melhor sabendo que seus filhos estão protegidos", disse Biden.
O presidente americano também expressou sua confiança de que a FDA e o CDC aprovarão a dose de reforço nas vacinas Moderna e Janssen nas próximas duas semanas.
No caso da Pfizer, as doses de reforço da vacina já estão disponíveis para vários grupos - idosos, pessoas vulneráveis e trabalhadores de risco - a partir de seis meses após receber a segunda dose.
Biden expressou sua confiança de que as vacinas da Moderna serão liberadas para que "idosos e outros" possam continuar sendo protegidos à medida que os feriados importantes do país se aproximam, como o Dia de Ação de Graças, no final de novembro.
Por outro lado, o presidente americano apontou que ainda existem 66 milhões de cidadãos não vacinados no país, número que considera "inaceitável". Biden voltou a apelar a todos que ainda não fizeram, que tomem a vacina.
Biden ainda defendeu sua política de obrigar a vacinação dos trabalhadores federais e também promover essa exigência em empresas com mais de 100 funcionários.
Ele considerou que os requisitos "estão funcionando" e garantiu que o governo vai continuar fazendo todos os esforços para combater a desinformação sobre as vacinas e encorajar os americanos que continuem se imunizando.
Os EUA são oficialmente o país mais afetado pela pandemia no mundo, em números absolutos. Desde o início da crise, o país registrou 44,6 milhões de casos de covid-19 e 719 mil americanos morreram.
JPS (EFE, ots)