Fissuras em escola assustam estudantes em Quelimane
10 de março de 2020O diretor distrital da Educação, Juventude e Tecnologia prometeu enviar uma equipa à Escola Secundária de Sangaiveira, em Quelimane, para ver o que se está a passar. A escola foi construída há menos de oito anos, mas no edifício já são visíveis grandes fissuras nas paredes, e há sinais de degradação no pavimento das salas de aula.
Em 2015, dois anos depois de a escola ser construída, já havia críticas de populares à qualidade do edifício. Agora, alunos, pais e encarregados de educação temem que a escola corra o risco de desabar. "Queria que a diretora da escola criasse condições para reabilitar as turmas e os corredores também”, reclama um aluno ouvido pela reportagem da DW África.
Alguns alunos responsabilizam a direção da escola pela situação de risco do prédio. "[A diretora] deve olhar esses fatos de modo a minimizar este situação. Algumas salas mostram rachas e o próprio corredor é preocupante”, aponta outro estudante.
A diretora Paulina Chombe garantiu que a escola não está em risco de desabar e que os problemas no edifício podem ser resolvidos. O diretor distrital da Educação, Juventude e Tecnologia de Quelimane, Rijone Bombino, aventa a possibilidade de os problemas na escola estarem relacionados à erosão do solo.
A um quilómetro da escola, há um braço de rio que está a causar danos em casas por causa da erosão. Bombino promete enviar uma equipa ao local para investigar. "Vamos pedir a colaboração da Direção provincial de Educação. Temos lá uma equipa do setor de construção para vermos o que é que está a acontecer com a infraestrutura, com as salas de aulas”, disse Bombino.
Bombino diz que Quelimane tem estruturas construídas abaixo do nível do mar e está propensa à erosão. "Pode ser algo do género que esteja a afetar a Escola Secundária de Sangariveira”, supõe.