Presidente são-tomense candidata-se a um segundo mandato
7 de junho de 2016"Nós viemos submeter (ao STJ) o processo de candidatura do cidadão Manuel Pinto da Costa ao cargo de Presidente da República Democrática de São Tomé e Príncipe", disse a jornalistas Wando Castro, seu mandatário. "Com este ato viemos afirmar publicamente a firme vontade do Presidente Manuel Pinto da Costa em concorrer a um segundo mandato", acrescentou.
Wando Castro disse que Pinto da Costa vai concorrer como independente.
A formalização da candidatura do atual Presidente são-tomense acontece 24 horas depois de o presidente da Comissão Eleitoral Nacional são-tomense (CEN) ter garantido que a fase de atualização do recenseamento "já terminou" e que estavam criadas as condições para a realização das eleições.
Na corrida às eleições presidenciais em São Tomé e Príncipe já estão mais cinco candidatos, além de Pinto da Costa: Maria das Neves, apoiada pelo Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe -- Partido Social-Democrata (MLSTP-PSD), Evaristo de Carvalho, candidato da Ação Democrática Independente (ADI, no poder), o músico Gilberto Gil Umbelina, o economista Estanislau Afonso e o professor Manuel do Rosário.Entretanto, aguarda-se para breve que o Partido da Convergência Democrática, (PCD) possa também anunciar o seu candidato às eleições presidenciais.
Mais de 111.000 eleitores são-tomenses esperado nas presidenciais
Um total de 111.222 eleitores vão poder votar nas eleições presidenciais marcadas para julho próximo, segundo dados divulgados pelo presidente da comissão eleitoral nacional (CEN), Alberto Pereira.
Esses novos dados resultam dos trabalhos de atualização dos cadernos eleitorais efetuados pela Comissão Eleitoral Nacional entre janeiro e abril do corrente ano.
O presidente da comissão eleitoral nacional são-tomense disse ainda que desse universo de eleitores fazem parte 10.058 inscritos na diáspora, compreendendo Angola, Gabão, Guiné Equatorial e Portugal.
"Em todos os distritos do país, incluindo a região autónoma do Príncipe, registou-se um aumento de número de eleitores em relação às eleições de 2014", sublinhou Alberto Pereira.
No distrito de Agua Grande, o maior do país, o número de eleitores, comparando com 2011, aumentou de 36.429 para 39.209 eleitores.
Em Mé Zochi, o segundo mais populoso do arquipélago, a quantidade de eleitores subiu de 23.159 para 25.092, enquanto Lobata, que tinha 9.670, tem hoje 10.663 eleitores.O Distrito de Cantagalo também conheceu um aumento de 8.722 eleitores para 9.635, Lembá de 7.035 eleitores para 7.904, Caué de 3.710 para 4.037 e a região autónoma do Príncipe aumentou de 4.064 para 4.724 eleitores.
"A fase preliminar, que era a atualização do recenseamento, já terminou e estamos agora a concluir os preparativos para as eleições, uma vez que todas as condições estão neste momento criadas", acrescentou o presidente da CEN.