João Lourenço: "Trabalhadores angolanos têm tarefa ingente"
1 de maio de 2019Nesta quarta-feira, dia 1 de maio, em que se celebra o Dia Internacional do Trabalhador, o Presidente da República de Angola, João Lourenço, afirmou que os angolanos são chamados "para dar satisfação aos grandes desafios” do país, para desenvolver o seu potencial produtivo.
O comunicado divulgado pela Casa Civil do Presidente ressalta que entre os desafios do país está o desenvolvimento dos setores da agricultura, da indústria, da saúde, da educação, da habitação, dos transportes "e em muitos outros setores indispensáveis ao progresso e bem-estar das populações".
"É com a vossa dedicação e esforço que podemos manter viva a certeza de melhores dias e que, unidos e vigilantes, podemos garantir o êxito do atual combate a favor da transparência, legalidade e moralização da sociedade e contra a corrupção e a impunidade. Que este dia faça jus à memória dos que tombaram em defesa de ideais e direitos que conferem o justo valor e dignidade a quem trabalha", sublinhou.
Luta dos trabalhadores
João Lourenço lembra, no documento, a origem da efeméride, recordando que tudo começou com o massacre ocorrido em Chicago (Estados Unidos), nos primeiros dias de maio de 1884, quando a polícia norte-americana disparou a matar contra manifestantes desarmados que exigiam uma jornada de oito horas e melhores condições de trabalho.
Inspirados nesse evento, trabalhadores e sindicalistas de todo o mundo, reunidos em Paris em julho de 1889, decidiram proclamar o dia 1.º de Maio como o Dia Internacional dos Trabalhadores.
"Desde então, a data tem sido celebrada pelos trabalhadores de todo o mundo, sendo proibida ou ignorada por regimes autoritários e antidemocráticos, ou consagrada como feriado nos países que reconhecem os legítimos direitos dos trabalhadores e pugnam pela elevação do seu nível de vida e da melhoria das suas condições laborais, como é o caso da República de Angola", realçou.
Há poucas semanas, o Governo angolano anunciou um pacote que pretende gerar pelo menos 500 mil postos de trabalho até 2021. A medida foi uma das promessas de campanha de João Lourenço nas eleições de 2017.