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Guiné-Bissau vai financiar 70% do processo eleitoral

Lusa
9 de janeiro de 2023

O Governo da Guiné-Bissau vai financiar 70% do processo eleitoral para as eleições legislativas. Segundo o ministro da Administração Territorial, Fernando Gomes, o Governo vai investir cerca de 7,6 milhões de euros.

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Guinea Bissau Wahlen Präsidentenwahl  2. Runde
Foto: DW/B. Barame

Segundo o ministro da Administração Territorial, Fernando Gomes, que falava em conferência de imprensa para fazer um balanço do recenseamento eleitoral que vai decorrer até 10 de fevereiro, o Governo guineense vai investir mais de cinco biliões de francos cfa (cerca de 7,6 milhões de euros).

"Pela primeira vez o Estado da Guiné-Bissau através do Fundo de Democracia vai conseguir financiar cerca de 70% do montante necessário para a realização do processo eleitoral", disse Fernando Gomes, lembrando que por norma o país solicitava apoio financeiro à comunidade internacional para cobrir a "quase totalidade” da despesa.

O ministro salientou, contudo, que para o financiamento dos restantes 30% será pedido apoio aos parceiros internacionais.

"O Governo está a fazer esforços para assumir no futuro a totalidade do financiamento dos atos eleitorais, que são atos de soberania", sublinhou Fernando Gomes.

Guinea-Bissau | Justizminister Fernando Gomes
Ministro da Administração Territorial, Fernando GomesFoto: DW/B. Darame

Recenseados quase metade dos eleitores

Ainda segundo Gomes, quase 50% dos eleitores previstos participarem nas legislativas de 04 de junho já estão recenseados.

“Devo dizer que até anteontem [sábado] os dados indicam que 420.223 cidadãos foram recenseados, ou seja, quase 50% dos eleitores. A previsão é de mais de 800 mil eleitores a nível nacional”, explicou.

“O recenseamento termina a 10 de fevereiro e estou convicto de que haverá tempo suficiente para atingir o grosso dos eleitores”, acrescentou Fernando Gomes, salientando que o recenseamento na Guiné-Bissau é obrigatório.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, dissolveu a Assembleia Nacional em maio e marcou eleições legislativas para 18 de dezembro, mas o Governo, após encontros com os partidos políticos, propôs que fossem adiadas para maio.

Umaro Sissoco Embaló marcou o escrutínio para 04 de junho.

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