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Tempestades ameaçam fabricação de violinos

27 de novembro de 2019

O Vale de Fiemme, na Itália, de onde vem a madeira para fazer intrumentos como o violino Stradivarius, sofre com mudanças climáticas. Saiba o que mais será destaque no Futurando.

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Italien Predazzo | Fleimstal
Foto: Imago Images/Eibner-Pressefoto/EXPA/Feichter

Conhecido há séculos por fornecer madeira para fabricação de instrumentos musicais, como violinos, o Vale de Fiemme, na Itália, tem enfrentado tempestades muito fortes que devastam as florestas de coníferas da noite para o dia. Para não colocar a fabricação dos famosos e reconhecidos instrumentos musicais em jogo, como os da marca Stradivarius, um empresário italiano tenta salvar a madeira de árvores muito especiais. A missão é desafiadora, como mostra o próximo Futurando.

Mas nem todos os instrumentos musicais são feitos de madeira. E alguns podem surpreender pelos inusitados materiais com os quais são fabricados. Na República Democrática do Congo, um depósito de lixo serve de inspiração artística para a banda Fulu Muziki. Pode soar estranho, mas é do lixo que vem o material para fazer instrumentos musicais e figurinos usados nas apresentações. Com a iniciativa, eles querem ajudar o meio ambiente e chamar a atenção para o problema do lixo no país e no mundo.

Atenas é uma das cidades europeias com maior risco de incêndios florestais e seca. No verão, a temperatura atinge facilmente os 38ºC. Cerca de 80% da cidade são cobertos por prédios, o que deixa o ambiente ainda mais quente. Agora, uma herança da Antiguidade datada do século 2 pode ajudar a amenizar esse calor: o aqueduto de Adriano. O Futurando mostra que a ideia é utilizar a obra para fins não potáveis, como regrar plantas e lavar estradas – iniciativas que ajudariam a amenizar o calor. Será que usar uma estrutura do ano 125 pode dar certo?

Muito antes de construir Atenas, o homem moderno chegou à Europa há cerca de 40 mil a 45 mil anos, vindo da África. De acordo com a teoria mais difundida, o Homo sapiens foi a primeira espécie humana a se expressar artisticamente. Por essa razão, nenhuma pintura rupestre poderia ser mais antiga do que isso. Pesquisadores de Leipzig, porém, investigam se os neandertais também podem ter feito este tipo de pintura. Análises de calcário encontrado em uma caverna da Espanha podem auxiliar nessa nova hipótese.

E na Índia, o resgate do passado ajuda a planejar o futuro. Desde a década de 1960, sementes híbridas de alto rendimento, que se mostraram menos resistentes, suplantaram a rica diversidade de arroz no país. Mas há alguns anos, agricultores estão empenhados em disseminar variedades nativas tradicionais, mais resistentes às mudanças climáticas, que cada vez mais são sentidas no país e no mundo. É um trabalho árduo de conservação, como você vê no Futurando. Algumas das sementes foram repassadas por familiares há décadas – e não devem ser vendidas, mas entregues de mão em mão.

O programa

Futurando traz novidades sobre ciência, meio ambiente e tecnologia e é produzido todas as semanas pela redação brasileira da Deutsche Welle, em Bonn, na Alemanha.

O programa é exibido, no Brasil, pelo Canal Futura às terças-feiras, às 22h30 com reprise às quartas 16h30, quintas, sábados e segundas; pela Rede Minas aos sábados, às 14h30, com reprise às sextas-feiras, às 13h30; pela TV Brasil todas as terças, às 21h45, com reprise às quintas, às 3h15; pela TV Cultura às segundas-feiras às 19h15; pela TV Câmara Tupã todos os sábados às 18h, com reprise às terças-feiras, às 19h40 e pela TV Climatempo aos sábados às 9h30, com reprise às terças e aos domingos. Você também pode ver vídeos do programa no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

Futurando é transmitido ainda em Moçambique pela Rede Tim, aos sábados, às 14h30.