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Sumiço de chineses no Neuschwanstein completa um mês

4 de agosto de 2016

Sem sinais do casal desaparecido, polícia alemã amplia buscas para toda a área de Schengen. Em 2 de julho, os dois se afastaram de um grupo de turistas que visitava o castelo e nunca mais apareceram.

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Schloss Neuschwanstein bei Füssen
Foto: picture-alliance/dpa/K. J. Hildenbrand

Um mês depois, o mistério dos chineses desaparecidos no Castelo de Neuschwanstein, no sul da Alemanha, continua longe do fim.

Sem obter resultados nas suas investigações, a polícia alemã resolveu ampliar as buscas para todo o Espaço Schengen nesta segunda-feira (01/08). Um porta-voz disse que a possibilidade de que o casal tenha fugido é cada vez maior, pois não há sinais de acidente ou sequestro.

No dia 2 de julho, um sábado, Chen Sihong, de 37 anos, e sua esposa Chen Xiaocia, de 39, desapareceram misteriosamente nas proximidades do castelo, uma das mais populares atrações turísticas da Alemanha, principalmente entre asiáticos.

Os dois participavam de uma excursão pela Europa. Às 16h, o grupo chegou a um estacionamento nas proximidades do castelo. Lá, os participantes teriam duas horas para conhecer a famosa construção que, segundo a lenda, inspirou Walt Disney na criação do castelo de Cinderela.

Castelo Neuschwanstein

Sihong e Xiaocia se afastaram dos demais membros do grupo. Eles nunca chegariam ao castelo, no alto de um rochedo, nem participariam da visita guiada pelo local. Eles simplesmente sumiram.

Às 18h, todo o grupo de mais de 20 pessoas estava de volta, menos Sihong e Xiaocia. O guia da excursão esperou por mais duas horas. Como eles não apareceram, ele avisou a polícia local e entregou a ela os passaportes do casal. Antes de deixarem o ônibus, todos os integrantes tiveram seus passaportes retidos, o que parece ser um procedimento comum em excursões de chineses.

A polícia iniciou uma busca sem precedentes nas imediações do castelo, com helicópteros, cães farejadores e mergulhadores, que vasculharam os lagos das proximidades. Depois de vários dias de busca infrutífera, a polícia desistiu e, agora, emitiu um alerta internacional.

AS/dpa/ots