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Rússia e Ucrânia concordam em criar corredores humanitários

4 de março de 2022

Representantes dos dois países acertam saída de civis em nova rodada de negociações. Após conversa com Putin, Macron avalia que "o pior ainda está por vir". Acompanhe as últimas notícias.

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Representantes da Ucrânia e da Rússia se cumprimentam antes de rodada de conversas
Representantes da Ucrânia e da Rússia se cumprimentam antes de rodada de conversas Foto: Maxim Guchek/BELTA/REUTERS
  • Incêndio atinge maior usina nuclear da Europa
  • Rússia e Ucrânia concordam em criar corredores humanitários
  • UE e EUA concedem proteção a refugiados ucranianos
  • Agência de Energia Atômica da ONU pede fim de ataques próximos a usina nuclear
  • Prefeitos ucranianos relatam tiros e bloqueios russos
  • Chanceler federal alemão pressiona por cessar-fogo
  • Após conversa com Putin, Macron avalia que "o pior ainda está por vir"
  • Alemanha enviará mais armas à Ucrânia
  • Ucrânia amanhece sob ataques
  • Companhias aéreas japonesas suspendem voos para a Europa
  • Mais de 1 milhão de ucranianos já fugiram do país
  • Tribunal de Haia investigará crimes de guerra na Ucrânia

Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília.

23:15 – Bolsonaro diz que Brasil vai manter posição de equilíbrio

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo brasileiro vai manter posição de equilíbrio sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia. Durante live semanal nas redes sociais, ele disse ainda que torce e que vai trabalhar pela paz entre os dois países. 

"O Brasil continua numa posição de equilíbrio. Não temos a capacidade de resolver esse assunto. Nós torcemos e, o que for possível, nós faremos pela paz. A guerra não vai produzir efeitos benéficos para nenhum dos dois países, muito menos para o resto do mundo", destacou.

Em fevereiro, antes de a Rússia invadir a Ucrânia, Bolsonaro esteve em Moscou, onde se reuniu com Putin e disse ser solidário com o país, sem especificar se se referia ao conflito com a Ucrânia.

Após a reunião, o presidente adotou um discurso em defesa da paz, dizendo ser solidário com "todos aqueles países que querem e se empenham pela paz". "Pregamos a paz e respeitamos todos aqueles que agem dessa maneira", afirmou.

22:35 – Incêndio atinge maior usina nuclear da Europa

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitro Kuleba, afirmou que um incêndio atingiu a usina nuclear de Zaporizhia, a maior da Europa, após bombardeios russos.

"O Exército russo está atirando de todos os lados contra a central nuclear de Zaporizhia, a maior usina nuclear da Europa. O fogo já começou", escreveu ele no Twitter. "Se explodir, será dez vezes maior que Chernobyl! Os russos devem imediatamente cessar o fogo, permitir os bombeiros, estabelecer uma zona de segurança."

O Ministério da Energia ucraniano afirmou à agência de notícias russa RIA que os bombeiros não conseguem ter acesso ao fogo na usina, pois as tropas russas continuam atirando contra eles.

O porta-voz da usina, Andry Tuz, afirmou que bombardeios atingiram o local, e um dos seis reatores estava em chamas. Segundo ele, o reator atingido estava em reforma e, portanto, não operacional. Tuz acrescentou ser urgente cessar o combate para que os bombeiros possam conter o incêndio.

Em entrevista à emissora ucraniana Hromadske, Dmitro Humeniuk, do Centro Científico e Técnico do Estado para Segurança Nuclear e de Radiação, afirmou que as unidades de energia possuem várias camadas de proteção de combustível. A usina gera 25% da eletricidade da Ucrânia.

Humeniuk explicou que, sob certas condições, as unidades de energia podem suportar até 10 toneladas, mas não são projetadas para serem atingidas por bombas ou projéteis. Se o reator for seriamente danificado e o combustível nuclear exposto, a catástrofe resultante seria tão ruim quanto Chernobyl – e se mais de um reator for atingido, o resultado seria ainda pior.

22:15 – Brasil concede visto humanitário a ucranianos

O governo federal publicou uma portaria nesta quinta-feira (03/03) que garante a concessão de visto humanitário para cidadãos ucranianos afetados pela guerra travada pela Rússia. O visto é temporário e tem validade de seis meses.

A portaria é assinada pelos ministros da Justiça, Anderson Torres, e das Relações Exteriores, Carlos França, e já havia sido antecipada pelo presidente Jair Bolsonaro na última segunda-feira.

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21:00 – UE e EUA concedem proteção a refugiados ucranianos

Nesta quinta-feira (03/03), a União Europeia aprovou a chamada proteção temporária para refugiados da Ucrânia. Ao mesmo tempo, a UE também está montando um centro humanitário na Romênia, que faz fronteira com a Ucrânia.

Até o momento, a ONU estima que em torno de 1 milhão de pessoas já deixaram o território ucraniano rumo a países vizinhos desde que a Rússia começou a invasão, há uma semana.

Washington anunciou medida semelhante. Os EUA vão conceder status de proteção temporária a ucranianos que já estão no país, o que significa que eles podem permanecer em solo americano sem risco de deportação. (afp)

20:20 – República Tcheca autoriza cidadãos a lutarem pela Ucrânia

A República Tcheca está concedendo autorização para que cidadãos do país possam lutar contra a Rússia na Ucrânia.

Normalmente, isso não é possível. Por lei, os tchecos podem receber uma pena de até cinco anos de prisão caso lutem por exércitos de outros países.

O gabinete presidencial em Praga já recebeu cerca de 300 pedidos de autorização, e outros 100 voluntários se registraram no Ministério da Defesa.

No domingo, o exército ucraniano chamou estrangeiros para se juntar às tropas em combate contra o exército russo. (afp)

18:45 – Agência de Energia Atômica da ONU pede fim de ataques próximos a usina nuclear

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) pediu que o confronto entre russos e ucranianos na cidade de Energodar, que fica próxima da usina nuclear de Zaporizhia, no sudeste da Ucrânia, seja suspenso. 

"O diretor-geral apela para uma suspensão imediata do uso da força em Energodar e pede às forças militares que operam na região que se abstenham da violência perto da usina nuclear", divulgou a AIEA, em um comunicado.

O prefeito de Energodar, Dmytro Orlow, informou que os combates ocorrem na periferia da cidade.  A usina de Zaporizhia é responsável por cerca de um quarto da geração de energia da Ucrânia. (DW)

17:52 – Prefeitos ucranianos relatam tiros e bloqueios russos

Na cidade portuária de Mariupol, no sul da Ucrânia, o prefeito Vadym Boichenko disse que tropas russas estão tentando criar um bloqueio em torno do município.

"Os invasores estão sistemática e metodicamente tentando bloquear a cidade de Mariupol", disse Boichenko, em uma transmissão de vídeo.

Ele também afirmou que os ataques das últimas 24 horas cortaram o abastecimento de água e energia, e que as autoridades locais precisam de um cessar-fogo para restaurar a energia.

Já o prefeito de Energodar, no sudeste da Ucrânia, informou que tropas russas se movimentam em direção à usina nuclear de Zaporíjia, que fica a pouco mais de cem quilômetros de Energodar. Dmytro Orlow disse que é possível ouvir fortes disparos na cidade. (DW, rtr)

17:41 – Chanceler federal alemão pressiona por cessar-fogo

O chanceler federal alemão, Olaf Scholz, pressionou por um cessar-fogo na Ucrânia e descreveu a invasão russa como uma "guerra contra o povo ucraniano".

As declarações de Scholz foram feitas durante participação no programa televisivo "Maybrit Illner".

Ele também disse que as sanções impostas pelo Ocidente a Moscou estão causando impactos e que uma "mudança de regime", referindo-se à possibilidade de derrubar o presidente russo, Vladimir Putin, não é uma opção viável. (DW)

17:22 – Presidente alemão acredita em "guerra longa" entre Rússia e Ucrânia

Durante visita à Lituânia nesta quinta-feira (03/03), o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, disse acreditar que a guerra na Ucrânia pode durar um longo período.

Steinmeier afirmou que não vê "sinais de que a guerra acabará logo. Provavelmente, será longa, e devemos ser pacientes".

Ele descreveu a guerra como uma "violação do direito internacional" e disse "ninguém no curso da história será capaz de justificar o que está acontecendo na Ucrânia agora".

Steinmeier visitou as tropas do Bundeswehr, o exército alemão, na Lituânia, que faz parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Recentemente, a Alemanha reforçou a presença de seus militares na nação báltica.

O presidente alemão prometeu solidariedade à Lituânia, que está preocupada com uma invasão russa se a Ucrânia for derrotada.

Os ataques da Rússia à Ucrânia iniciaram há uma semana, em 24 de fevereiro. (DW)

O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, conversa com três soldados alemães, que vestem roupas militares. Steinmeier veste um sobretudo preto. Ele está com as mãos sobre uma mesa, enquanto os soldados o observam com as mãos baixas e cruzadas.
Presidente da Alemanha visitou soldados do exército alemão que estão na LituâniaFoto: picture alliance/dpa

16:48 – Governo dos EUA vai aumentar sanções a oligarcas russos e de pessoas próximas a Putin

Em resposta aos ataques cada vez mais fortes da Rússia em solo ucraniano, o governo dos Estados Unidos deve impor sanções ainda maiores principalmente a oligarcas russos e também aos membros do governo ligados diretamente a Vladimir Putin.

 Entre os principais alvos das medidas estão o secretário de imprensa de Putin, Dmitri Peskov, e Alisher Burhanovich Usmanov, um dos indivíduos mais ricos da Rússia e aliado próximo de Putin.

O Departamento de Estado dos EUA também anunciou que vai impor proibições de vistos a 19 oligarcas russos e a dezenas de seus familiares e pessoas próximas.

Washington também divulgou que essas pessoas ficarão isoladas do sistema financeiro dos EUA, e que seus bens em solo americano serão bloqueados. (ap)

16:00 – Canadá retém avião com passageiros russos

Uma aeronave fretada que transportava passageiros de nacionalidade russa foi retida no aeroporto de Yellowknife, no norte do Canadá.

"Vamos seguir responsabilizando a Rússia pela invasão à Ucrânia", disse, no Twitter, o ministro dos Transportes canadense, Omar Alghabra. (rtr)

15:57 – EUA dizem que Rússia disparou 480 mísseis até agora na Ucrânia

Autoridades americanas informaram na noite desta quinta-feira (03/03) que a Rússia já disparou 480 mísseis na Ucrânia. Os oficiais também disseram que 90% das forças russas que haviam sido destacadas nas fronteiras antes da invasão já estão em território ucraniano.

Com maior progresso no sul do país – como a tomada da cidade de Kherson, nesta quarta-feira –, os russos teriam a maior parte de suas tropas concentradas no norte da Ucrânia, segundo dados divulgados pelos Estados Unidos.

A maioria dos mísseis – 230 ao todo – teria sido disparada a partir de veículos móveis, na Ucrânia. Em torno de 150 teriam vindo diretamente da Rússia, e outros 70, de Belarus, e uma minoria, de navios a partir do Mar Negro.

As defesas aéreas ucranianas, segundo os oficiais, ainda estariam intactas e atuando de maneira bastante efetiva contra os mísseis. (ap)

15:00 – Rússia e Ucrânia concordam em criar corredores humanitários

Representantes da Rússia e da Ucrânia reuniram-se nesta quinta-feira em Belarus, na segunda rodada de conversas entre os dois países desde que militares russos iniciariam uma ampla invasão do território ucraniano.

Mikhailo Podoliak, conselheiro presidencial da Ucrânia, disse que ambas as partes concordaram em criar corredores humanitários para permitir a entrada de mantimentos e insumos e a retirada de civis.

Apesar do compromisso, ele considerou o resultado da reunião frustrante. "Para nosso grande pesar, não conseguimos os resultados que gostaríamos", disse.

Podoliak também afirmou que os dois países concordaram em se reunir novamente, sem especificar uma data.

O chefe da delegação russa, Vladimir Medinski, confirmou o acordo sobre os corredores e avaliou que houve "progresso substancial" nas negociações. Segundo ele, houve consenso sobre cessar-fogos provisórios na região dos corredores. (rtr)

12:27 – Após conversa com Putin, Macron avalia que "o pior ainda está por vir"

Depois de conversar durante 90 minutos com o líder russo, Vladimir Putin, o presidente da França, Emmanuel Macron, teria concluído que "o pior ainda está por vir" na guerra na Ucrânia. Um assessor do Palácio do Eliseu afirmou que a impressão deixada após o telefonema é a de que Putin desejaria tomar todo o território ucraniano.

"A expectativa do presidente é que o pior ainda está por vir, levando-se em conta o que o presidente Putin lhe relatou", disse o assessor, que não quis se identificar. "Não há nada que Putin tenha nos dito que nos reassegure. Ele mostrou grande determinação em prosseguir com a operação", afirmou.

Segundo o assessor, Putin sinalizou a intenção de conquistar toda a Ucrânia e disse que continuará sua operação para "desnazificar" o país. Macron, segundo o relato, teria dito a Putin que este é um argumento mentiroso.

O francês pediu a seu colega russo que tome medidas para evitar a morte de civis e permitir o acesso de ajuda humanitárias às cidades atingidas.

Moscou confirmou parte das declarações do assessor de Macron. Segundo o Kremlin, Putin disse a Macron que "a Rússia pretende continuar com sua  rigorosa luta contra os militantes de grupos armados nacionalistas".

11:43 – Estudantes em Berlim protestam contra a guerra

Milhares de estudantes protestaram em Berlim contra a invasão russa da Ucrânia, em uma manifestação convocada pelo movimento Fridays for Future. 

No protesto, em frente à sede do Parlamento Alemão, os manifestantes criticaram o presidente russo, Vladimir Putin, e portavam cartazes com mensagens contra a guerra. 

"As guerras que ocorrem no mundo são guerras pelos recursos naturais. O capitalismo dos combustíveis fósseis cria a fundação para esta e muitas outras guerras, conflitos e crises", afirmou o Fridays for Future em seu perfil no Instagram.
 
"Somos jovens ativistas pelo clima e estamos com medo", disse a ramificação ucraniana do movimento, através do Twitter. 

Protestos também estão marcados para várias cidades da Alemanha e da Europa. Em Hamburgo, segundo os organizadores, 120 mil pessoas foram às ruas. (afp)

10:45 – Alemanha sentirá fortes impactos das sanções, diz ministro da Economia

O ministro da Economia da Alemanha, Robert Habeck, disse que as sanções impostas à Rússia em consequência de suas agressões na Ucrânia poderão ter um forte impacto econômico no país.

"O impacto das sanções e da guerra em todos os setores da economia será bastante forte", afirmou. Ele acrescentou que os primeiros efeitos já podem ser sentidos na maior economia da União Europeia.

O governo alemão anunciou que vai liberar parte de sua reserva de petróleo em reação ao aumento no preço do barril no mercado internacional, além de disponibilizar 1,5 bilhão de euros para a compra de gás natural liquefeito para garantir o abastecimento interno.

A Alemanha é um dos 31 Estados-membros da Agência Internacional de Energia, que planeja liberar 60 milhões de barris de petróleo das reservas de emergência para estabilizar os mercados, após o abalo gerado pela invasão russa na Ucrânia. A Alemanha deve contribuir com o equivalente a 3% de suas reservas.

"Em tempos como esse, devemos agir em uníssono", disse Habeck. Ele defendeu o fim da dependência alemã do gás, petróleo e carvão vindos da Rússia, e disse que o país já trabalha para se livrar disso o mais rápido possível. 

Habeck também defendeu que os ativos e bens de oligarcas russos sejam congelados, e disse que a Alemanha agirá com esse objetivo. 

Nesta quarta-feira, um iate de luxo do oligarca russo Alisher Usmanov, de valor estimado em 600 milhões de dólares, teria sido confiscado por autoridades alemãs no porto de Hamburgo. A notícia não foi confirmada pelo porto, mas a autoridade econômica de Hamburgo disse não haver planos para que a embarcação fosse entregue a seu proprietário, sem fornecer mais detalhes. (afp, ap)

10:00 – Sistema bancário da Ucrânia permanece resiliente apesar da guerra

O presidente do Banco Central da Ucrânia, Kyrylo Shevchenko, afirmou nesta quinta-feira que o sistema bancário e financeiro do país permanece resiliente em meio à invasão por tropas russas e foi impulsionado pelo apoio financeiro internacional no valor de cerca de 15 bilhões de dólares.

"O Banco Centra está fazendo de tudo para garantir a continuidade dos pagamentos e o funcionamento do sistema bancário do Estado, que está sob lei marcial", afirmou Shevchenko em um comunicado. (rtr)

09:50 – Russos e belarussos são excluídos dos Jogos Paralímpicos 

O Comitê Paralímpico Internacional (CPI) voltou atrás e anunciou nesta quinta-feira (03/03) que os atletas russos e belarussos estão excluídos dos Jogos Paralímpicos de Inverno, em Pequim, devido à invasão da Ucrânia por Moscou.

A decisão ocorre um dia depois que o CPI permitiu a presença dos atletas dos dois países no evento, porém, com bandeira neutra e sem aparecer no quadro de medalhas. O argumento usado foi que "os atletas não eram os agressores".

Mas a presença de russos e belarussos no evento levou a protestos e ameaças dos Comitês Paralímpicos Nacionais de boicotar os Jogos, afirmou o presidente do CPI, Andrew Parsons, em entrevista coletiva em Pequim.

"Eles disseram que, se não reconsiderássemos nossa decisão, era provável que haveria graves consequências para os Jogos de Inverno", explicou. Belarus também foi excluída dos Jogos por ser uma área-chave para a invasão russa, que foi lançada há uma semana.

Parsons afirmou que estava claro que a situação colocou sua organização numa "posição única e impossível" e que os atletas russos e bielorrussos foram vítimas das ações de seus governos.

"O bem-estar do atleta sempre será uma prioridade para nós", contou. "Se os atletas russos e belarussos ficassem em Pequim, outras nações provavelmente se retirariam e os Jogos não seriam viáveis."

A Rússia chamou de "desgraça" a decisão de última hora do CPI de banir seus atletas dos Jogos Paralímpicos de Pequim. "A situação é monstruosa, é claro. Isso é uma vergonha para o Comitê Paralímpico Internacional", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. "Condenamos fortemente o Comitê Paralímpico Internacional por esta decisão." (afp/rtr/ots)

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08:55 – Macron telefona para Putin e Zelenski 

O presidente da França, Emmanuel Macron, conversou por telefone nesta quinta-feira com seu colega russo Vladimir Putin e, depois, com seu homólogo ucraniano Volodimir Zelenski. O telefonema com o presidente russo, que durou 90 minutos, segundo o gabinete da presidência, é o terceiro desde o início da invasão da Ucrânia pelo Exército russo. (afp/ots)

07:50 – Como guerra de Putin revela a ignorância no discurso público

Bolsonaro e alguns esquerdistas se encontram em sua opinião sobre a invasão da Ucrânia por Putin. Nesse assunto, o que os une é a ignorância e a prepotência, escreve Philipp Lichterbeck.

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07:20 – Mauripol é sitiada por tropas russas

A cidade portuária Mauripol, no sul da Ucrânia está sitiada por tropas russas, anunciaram autoridades locais. Um assessor do Ministério do Interior ucraniano acusou a Rússia de tentar transformar a cidade numa nova Leningrado, em referência ao cerco da Alemanha nazista à cidade agora conhecida como São Petersburgo durante a Segunda Guerra Mundial. O bloqueio de dois anos deixou cerca de 1,5 milhão de mortos.

A Câmara Municipal de Mauripol disse que os russos estão bombardeando a infraestrutura civil e deixando, desta maneira, os moradores da cidade sem água, aquecimento e energia elétrica, além de impedir a chegada de suprimentos e a evacuação de habitantes. Esforços locais buscam criar um corredor de ajuda humanitária para a cidade.

04:06 – Alemanha enviará mais armas à Ucrânia

A Alemanha quer fornecer mais armas para a Ucrânia. O Ministério da Economia aprovou a entrega de 2.700 mísseis antiaéreos "Strela" de estoques do antigo Exército Nacional Popular (NVA, na sigla em alemão), que eram as Forças Armadas da antiga República Democrática Alemã. A informação foi divulgada pela agência de notícias alemã dpa e pelo Süddeutsche Zeitung.

No sábado, em uma mudança brusca de postura, a Alemanha anunciou o fornecimento de armas pesadas ao exército ucraniano. O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, anunciou pelo Twitter o envio a Kiev de 1.000 armas capazes de destruir veículos de combate, conhecidas popularmente como antitanques, e 500 mísseis terra-ar Stinger, do estoque das Forças Armadas Alemãs (Bundeswehr). (dpa)

03:55 –Spotify fecha escritório na Rússia

O Spotify informou que fechou seu escritório na Rússia indefinidamente, em resposta ao que a plataforma de streaming descreveu como "ataque não provocado de Moscou à Ucrânia". (Reuters)

03:25 – Nova rodada de negociações entre Ucrânia e Rússia

A Ucrânia e a Rússia devem iniciar nesta quinta-feira uma nova rodada de negociações de paz. 

Na quarta-feira, o principal negociador da Rússia, Vladimir Medinsky, disse que a delegação russa estava esperando no sudoeste de Belarus e que representantes ucranianos estavam a caminho. Medinsky também informou à emissora Rossyia 24 que soldados russos criaram um "corredor de segurança" para as delegações ucranianas.

Da reunião, é esperado um acordo de cessar-fogo. Os dois lados se encontraram para uma primeira rodada de negociações na segunda-feira, mas a reunião não teve resultados tangíveis.

03:15 – As consequências da guerra na Ucrânia para o turismo global

Além de cancelamentos de viagens de turismo, fechamento do espaço aéreo impacta fortemente o setor, por exemplo, devido a rotas mais longas, que exigem maior uso de combustível. Instabilidade também cancela cruzeiros.

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03:08 – Hospital de Belarus trata soldados russos feridos

A emissora pública de TV alemã ARD informou que um hospital de Belarus está tratando soldados russos feridos na guerra na Ucrânia. Na terça-feira, sete ambulâncias militares russas do tamanho de ônibus chegaram a um hospital belarusso, a cerca de 50 quilômetros da fronteira ucraniana, trazendo feridos na linha de frente dos combates.

Moradores locais disseram que o fluxo de ambulância é frequente na região. Um médico do hospital da região de Gomel, em Belarus, disse que soldados feridos chegam desde segunda-feira. "Espero que eles não me prendam por compartilhar isso", disse. (ots)

02:54 – Ucrânia amanhece sob ataques

Sirenes foram acionadas no começo da manhã em Kiev (hora local), alertando para que os moradores buscassem abrigo devido à possibilidade de ataques aéreos. 

O jornal ucraniano The Kyiv Independent reportou que um prédio da faculdade militar da Universidade Estadual de Sumy, na cidade de Sumy, no nordeste da Ucrânia, foi bombardeado por forças russas, citando como fonte o chefe da Administração Militar Regional de Sumy, Dmitro Zhyvytsky.

O jornal também noticiou que seis adultos e duas crianças morreram após um prédio residencial ser atingido por um ataque russo na cidade de Izyum, próximo a Kharkiv. 

Homem ajuda uma senhora idosa a cruzar uma ponte destruída
Homem ajuda uma senhora idosa a cruzar uma ponte destruídaFoto: Emilio Morenatti/dpa/AP/picture alliance

02:15 – Moody's rebaixa a Rússia para "B3"

A agência de classificação de risco americana Moody's rebaixou a credibilidade da Rússia após a invasão na Ucrânia. O rating foi rebaixado de "Baa3" para "B3" devido às rígidas sanções impostas pelos países ocidentais à Moscou, explica a Moody's. 

A agência Finch já havia rebaixado a classificação de crédito da Rússia. (ots)

02:07 – Companhias aéreas japonesas suspendem voos para a Europa

As companhias aéreas japonesas Japan Airlines (JAL) e All Nippon Airways (ANA) suspenderam todos os voos de e para a Europa nesta quinta-feira, devido a preocupações de segurança. 

"Estamos monitorando constantemente a situação, mas dada a situação atual na Ucrânia e os vários riscos, decidimos cancelar os voos", disse um porta-voz da JAL à agência de notícias Reuters. 

A ANA disse que a suspensão dos voos se deve à "alta probabilidade de as operações não conseguirem sobrevoar a Rússia". (ots)

01:30 – Toyota suspende operações na Rússia devido a interrupções no fornecimento

A Toyota Motor anunciou nesta quinta-feira que está suspendendo "até novo aviso" suas operações na Rússia, devido a "interrupções na cadeia de fornecimento" e por conta do impacto das sanções internacionais contra a Rússia pela invasão da Ucrânia.

A montadora japonesa informou em comunicado que paralisa, a partir de 4 de março e até segunda ordem, a produção na sua fábrica de São Petersburgo bem como a importação de veículos.

No comunicado, a empresa também destacou que o restante de suas operações de produção e vendas no resto da Europa "não serão afetados".

De acordo com a nota, a Toyota possui 168 pontos de vendas e serviços na Rússia e uma fábrica na cidade de São Petersburgo, com capacidade para produzir 100 mil veículos anualmente e onde são fabricados os modelos Rav4 e Camry, principalmente para o mercado interno russo.

A Toyota também suspendeu no último dia 24 de fevereiro todas as suas atividades na Ucrânia, onde possui 37 pontos de vendas. (efe)

01:22 – Mais de 1 milhão de ucranianos já fugiram do país

O alto comissário da ONU para refugiados, Filippo Grandi, disse que mais de 1 milhão de pessoas fugiram da Ucrânia desde que começou a invasão russa.

"Em apenas sete dias, testemunhamos o êxodo de um milhão de refugiados da Ucrânia para países vizinhos", escreveu no Twitter.

A cifra de 1 milhão equivale ao deslocamento de mais de 2% da população da Ucrânia, que tem aproximadamente 44 milhões de habitantes.

O Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) prevê que até 4 milhões de pessoas possam sair do país. Se isso se confirmar, a Ucrânia poderá experimentar "a maior crise de refugiados deste século", disse o porta-voz do ACNUR, Shabia Mantoo. (DW)

Foto mostra um grande número de pessoas aglomeradas.
Milhares de pessoas tentam entrar na Eslováquia, após fugirem da UcrâniaFoto: Luboš Palata/DW

01:05 Tribunal de Haia investigará crimes de guerra na Ucrânia

Um pedido de 39 países permitiu à procuradoria do Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede em Haia, abrir nesta quarta-feira uma investigação sobre crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Ucrânia.

"Notifiquei a presidência do TPI há alguns instantes da minha decisão de prosseguir imediatamente com investigações ativas", disse o procurador-chefe do TPI, Karim Khan, em comunicado.

Os procedimentos propostos pela procuradoria de Haia geralmente exigem a aprovação de uma câmara de questões preliminares composta por três juízes.

No entanto, o pedido apresentado por 39 países, incluindo França, Alemanha, Reino Unido, Espanha, Portugal, Itália, Canadá, Austrália, Colômbia e Costa Rica, entre outros, elimina a exigência de autorização dos magistrados e permite que o procurador do TPI inicie automaticamente as investigações.

"Meu gabinete encontrou uma base razoável para acreditar que crimes foram cometidos dentro da jurisdição do Tribunal e identificou possíveis casos que seriam admissíveis", alertou o procurador-chefe.

Nem a Rússia nem a Ucrânia são Estados-partes do TPI, mas Kiev apresentou dois pedidos, em novembro de 2013 e fevereiro de 2014, aceitando a jurisdição do tribunal. (efe)

00:40 – Fortes ataques em Kiev

Os moradores de Kiev foram orientados a ir para o abrigo mais próximo na madrugada desta quinta-feira (horário local), após sirenes de alerta serem acionadas. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostraram fortes explosões atingindo a capital ucraniana e seus arredores.

Forte clarão e fogo. A foto é nortuna.
Periferia da capital ucrania também está sendo atacadaFoto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE

A mídia ucraniana também informou sobre combates nos subúrbios da metrópole. Um avião russo teria sido abatido. A informação não pode ser verificada de forma independente.

"O inimigo está tentando invadir a capital", escreveu o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, em um canal de notícias no Telegram.

00:30 – Resumo do sétimo dia de guerra na Ucrânia

Soldados russos realizaram fortes ataques em toda a Ucrânia, matando civis e assumindo a primeira grande cidade, Kherson. Paralelamente, Assembleia Geral da ONU aprovou resolução que exige fim da invasão. Confira um resumo dos principais acontecimento da quarta-feira. 

le, gb (efe, ots)