Renânia-Palatinado, terra do vinho e trilhas
O estado da Renânia-Palatinado se destaca pelos encantos ao longo dos vales dos rios Reno, Mosela, Nahe e Ahr, onde o turista encontra bons vinhos e muitas trilhas para caminhadas nas florestas.
Como na Idade Média
Os castelos e os bosques no vale do Mosela remontam à Idade Média. De burgos imponentes, como o Reichsburg, em Cochem, os cavaleiros antigamente observavam o movimento no rio. De cada embarcação era cobrada uma taxa-pedágio. Em Cochem ficam os vinhedos mais íngremes da Europa.
Trilhas com vistas maravilhosas
A premiada trilha Rheinsteig acompanha o Reno por 320 quilômetros. Quem não quer caminhar tanto, pode optar pelas trilhas mais curtas, subindo e descendo montanhas por caminhos estreitos e vinhedos íngremes, pela margem do Rio ou pela crista das montanhas. E não se pode perder o famoso rochedo Loreley, em St. Goarshausen.
Ciclovias à vontade
O Vale do Médio Reno é tombado pela Unesco como patrimônio mundial. Nas margens, há castelos, ruínas e burgos. Praticantes de ciclismo e skate dispõem de 120 km de pistas só para eles. Todos os anos, no último domingo de junho, carros são proibidos no trecho que liga as cidades de Bingen a Koblenz . É quando 150 mil visitantes participam de uma grande festa nos dois lados das margens do Reno.
Teleférico sobre o rio
O romantismo do Reno atrai turistas há mais de 200 anos. Barcos levam turistas à Loreley e a passeios pelos rios. Em Koblenz, fica o "Deutsches Eck", onde o rio Mosela deságua no Reno. Ele pode ser visto de cima, a 118 metros sobre o rio. O teleférico sai da fortaleza Ehrenbreitstein, em cujos jardins foi realizada em 2011 a Bundesgartenschau, a maior mostra de jardinagem e paisagismo da Alemanha.
Worms, dos nibelungos e da catedral
A cidade de Worms, mais especificamente a catedral, é palco do Festival dos Nibelungos, do famoso épico da literatura alemã. A catedral de Worms forma, junto com as de Mainz e de Speyer, uma tríade de igrejas que são exemplo único da arquitetura românica no mundo.
Mensagens da Idade da Pedra
Em 2014, foram descobertas por acaso ranhuras em rochas num mato em Gondershausen, na região do Hunsrück. Os arqueólogos ficaram maravilhados, pois esse tipo de gravuras em pedra só eram conhecidos de Portugal, Espanha e França e nunca tinham sido vistos tão ao norte na Europa. Acredita-se que os desenhos feitos há mais de 20 mil anos representem quatro cavalos.
Um bosque de rochedos
A floresta Pfälzerwald é um parque natural. Junto com a cadeia de montanhas Vosges, da França, forma uma reservade biosfera transnacional que serve de proteção a vários animais ameaçados de extinção. Ali perto ficam os rochedos de Dahner, um dos locais preferidos para escaladas. Mais de 80 torres de arenito desafiam os alpinistas.
Como os antigos romanos
Nas encostas íngremes do vale do Mosela são cultivadas uvas da casta Riesling. Os conquistadores romanos trouxeram as vinhas há 2 mil anos. Já naquela época o vinho dessa região era um produto valorizado . A embarcação Stella Noviomagi é uma réplica de navio daquela época e serve a fins turísticos.
Porta Nigra, em Trier
Com esta construção, o Império Romano expressou seu tamanho e seu poder. A Porta Nigra, em Trier, tem quase 30 metros de altura. Pedras de até seis toneladas se sustentam sem argamassa. Trier é uma das cidades mais antigas da Alemanha. e a Porta Nigra é patrimônio mundial. As pedras, originalmente claras, escureceram ao longo dos séculos. .
Mainz e seu carnaval
Uma das atrações de Mainz, a capital da Renânia-Palatinado, é o carnaval, que já era comemorado nas ruas no século 16. O ponto alto dos dias de folia é o desfile na Segunda-feira das Rosas. Estes da foto são os tradicionais "Schwellköpp", dos quais há 30 figuras, com representantes de ambos os sexos. Uma cabeça destas pesa até 25 quilos.