18 de janeiro de 2010
Neste domingo (17/01), o júri do prêmio internacional Carlos Magno justificou a escolha do primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, para receber a condecoração da cidade alemã de Aachen afirmando que ele é um patriota polonês e grande europeu.
Tusk lançou, juntamente com o movimento Solidariedade, a pedra fundamental da unificação europeia há 30 anos e hoje ele representa uma Polônia democrática e cosmopolita na família dos povos europeus, acresceram os responsáveis pela condecoração.
Prêmio Carlos Magno
O prêmio internacional Carlos Magno é concedido desde 1950 a pessoas ou instituições que se destacaram por sua contribuição à unidade europeia. Em 2004, o papa João Paulo 2° recebeu uma condecoração extraordinária em Aachen.
Entre outros agraciados estão os nomes de Konrad Adenauer, François Mitterrand, Helmut Kohl, Václav Havel, Tony Blair, Bill Clinton e Angela Merkel. No ano passado, o prêmio foi concedido ao italiano Andrea Riccardi, fundador da organização católica Comunidade de Santo Egídio.
Direcionamento político
Se em 2009 o prêmio teve uma conotação social, a premiação deste ano tem um direcionamento claramente político com a escolha de Tusk.
Segundo o prefeito de Aachen, Marcel Philipp, "Tusk trouxe toda a Polônia para o caminho da política europeia, e quando se conhece a história polonesa dos últimos anos, então se deve dizer que ele teve muita coragem e conseguiu movimentar muitas coisas".
O político polonês de 52 anos receberá a condecoração na prefeitura de Aachen, em 13 de maio próximo. Além de Tusk e do papa João Paulo 2°, o prêmio também já foi entregue a outro polonês em 1998, o então ministro do Exterior da Polônia, Bronislav Gemerek.
Autor: Susanne Bode / Carlos Albuquerque
Revisão: Alexandre Schossler