Praia e âmbar: belezas lado a lado no norte da Alemanha
9 de março de 2013Na ilha de Rügen, no mar Báltico, norte da Alemanha, a tempestade traz ânimo para o caçador de âmbar Finbarr Corrigan. Depois da chuva forte, ele vai à praia com a sua família em busca desta resina vegetal fóssil, com a qual eles vão confeccionar jóias e objetos de decoração.
O que mais parece uma pedra amarela chega à superfície por causa da água salgada vinda com a tempestade. Após 12 anos de experiência no ramo, Corrigan já não tem mais dificuldades para encontrar o tesouro amarelo entre os restos trazidos à costa pelo mar.
O mesmo acontece com a filha Tina Corrigan, que começou a caçar âmbar muito cedo, quando ainda era uma criança e saía para caminhadas com a mãe. Hoje, ela já tem certeza que pretende seguir os passos dos pais e cuidar do negócio da família. A loja, que não fica muito longe da praia, tem também um ateliê, onde pai e filha transformam a resina fóssil. Um show a parte e aberto ao público.
Existe um truque para saber se o âmbar é verdadeiro. Para isso, deve-se separar dois vasilhames: um com água doce e outro com água salgada. Na água doce, o âmbar afunda. Na salgada, ele flutua, independentemente do tamanho.
Além da cor, a relíquia oferece descobertas em seu interior. De insetos a pedrinhas, tudo que não conseguiu escapar da resina enfeita ainda mais a peça usada para a fabricação de jóias artesanais.
Autora: Andrea Haase (br)
Revisão: Fernando Caulyt