Paris 2024: momentos memoráveis das Paralimpíadas
Brasil termina com 89 medalhas, sendo 25 de ouro, e se consolida como potência nos esportes paralímpicos, alcançando o quinto lugar no quadro geral dos Jogos.
Futebol para cegos aos pés da Torre Eiffel
Vista geral do estádio da Torre Eiffel durante a semifinal do futebol para cegos masculino, quando a Argentina venceu o Brasil - mas foi derrotada dias depois pela seleção francesa, que ficou com o ouro.
Goleira turca em ação no golbol
Reyhan Yilmaz, da equipe de golbol da Turquia, durante a partida que garantiu o ouro contra a seleção israelense. O esporte consiste em tentar balançar a rede do adversário arremessando uma bola com um guizo em seu interior. A modalidade é baseada no tato e no som, por isso não pode haver barulho no ginásio durante a partida.
Favorito e campeão
O recordista mundial Markus Rehm conquistou sua quinta medalha de ouro paralímpica no salto em distância em Paris. O atleta alemão de 36 anos defendeu o título com a distância de 8,13 metros. Seu salto mais longo até agora foi de 8,72 metros, em 2023. Aos 14 anos, Rehm perdeu a perna direita abaixo do joelho em um acidente de wakeboard.
Primeira grávida campeã paralímpica
A arqueira britânica Jodie Grinham se tornou a primeira grávida campeã mundial na história dos Jogos Paralímpicos. Com 31 anos e aos sete meses de gestação, ela levou um bronze no arco misto individual e um ouro no arco misto em equipe.
Revolução inclusiva
A abertura dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 aconteceu na Place de la Concorde, na capital francesa, e teve como ênfase os paradoxos da sociedade moderna, que necessita de uma "revolução inclusiva".
Brasil, potência paralímpica
O Brasil enviou a sua maior delegação da história dos jogos, com 254 atletas, incluindo o corredor Vinícius Gonçalves Rodrigues, da categoria para amputados de perna acima do joelho. Em todas as edições da competição, o Brasil conquistou 373 medalhas, sendo 109 de ouro, 132 de prata e 132 de bronze.
Refugiados conquistam primeiras medalhas
A lutadora de taekwondo afegã Zakia Khudadadi comemora vitória sobre a turca Nurcihan Ekinci que garantiu a primeira medalha da história para a Equipe Paralímpica de Refugiados. A outra medalha dos refugiados veio do camaronense Guillaume Junior Atangana, um bronze na corrida de 400 metros. Foi a terceira participação da equipe nos jogos, com uma delegação de oito atletas refugiados e dois guias.
Tênis de mesa
Juliane Wolfe durante final no tênis de mesa de dupla. Ela e a parceira, Stephanie Grebe, levaram prata após perderam para a dupla chinesa Huang Wenjuan e Jin Yucheng.
De 28 de agosto a 8 de setembro, 4.400 atletas com algum tipo de deficiência competiram por 549 medalhas em 22 esportes, como basquete em cadeira de rodas, futebol de cegos, arco e flecha e natação. Neste ano, o Brasil se consagrou como potência paralímpica. Com um total de 89 medalhas, sendo 25 de ouro, alcançou o quinto lugar no quadro geral dos Jogos, melhor colocação já conquistada pelo Brasil.