Os ganhadores do Prêmio Nobel em 2019
Além dos prêmios de Medicina, Química, Física, Literatura, Economia e da Paz, foi entregue também o de Literatura referente a 2018.
Nobel de Medicina para dois americanos e um britânico
O Nobel de Medicina foi para os americanos William Kaelin e Gregg Semenza e o britânico Peter Ratcliffe, que pesquisaram como células se adaptam ao nível de oxigênio. Segundo o Comitê do Nobel, eles estabeleceram a base para entender como os níveis de oxigênio afetam o metabolismo celular e a função fisiológica, abrindo caminho para novas estratégias contra anemia, câncer e muitas outras doenças".
Nobel de Física para pesquisas sobre universo
O Nobel de Física de 2019 premiou três cientistas por contribuições que ampliaram a compreensão da evolução do universo e do lugar da Terra no cosmos. Os agraciados foram o canadense James Peebles, pelo desenvolvimento teórico da cosmologia física, e os suíços Michael Mayor e Didier Queloz, pela primeira descoberta de um planeta fora do Sistema Solar, ou exoplaneta.
Trio leva Nobel de Química
A Academia Real de Ciências da Suécia concedeu o Prêmio Nobel de Química de 2019 ao trio de pesquisadores que desenvolveu as baterias de íons de lítio: o americano John Bannister Goodenough, o britânico Michael Stanley Whittingham e o japonês Akira Yoshino. Segundo o Comitê do Nobel, os dispositivos que os três ajudaram a desenvolver com suas pesquisas "revolucionaram nossas vidas" e a tecnologia.
Nobel de Literatura de 2018 em 2019
A polonesa Olga Tokarczuk e o austríaco Peter Handke levaram o Nobel de Literatura. O de Tokarczuk é referente a 2018, quando a academia cancelou a premiação. Romancista, ensaísta e roteirista, Tokarczuk é autora bestseller na Polônia. Já para Handke, o prêmio de 2019 deve-se "ao trabalho influente que, com ingenuidade linguística, explora a periferia e a especificidade da experiência humana".
Nobel da Paz para o premiê da Etiópia
Mais jovem chefe de governo da África, com 43 anos, o primeiro-ministro Abiy Ahmed usou de seu carisma para, numa iniciativa pessoal, pôr fim a duas décadas de hostilidades com a vizinha Eritreia. Seu nome é tratado como sinônimo de esperança na região.
Nobel de Economia para pesquisas contra pobreza
A franco-americana Esther Duflo, o americano nascido na Índia Abhijit Banerjee e o também americano Michael Kremer foram agraciados com o Nobel de Economia por pesquisas que, segundo a Academia, ajudaram a melhorar drasticamente a capacidade dos países de combater a pobreza na prática. Duflo é a segunda mulher a receber o prêmio em seus 50 anos de história e, aos 46 anos, é também a mais jovem.