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O potencial do hidrogênio como energia do futuro

19 de maio de 2021

Gás é considerado saída para setor energético, e indústria do aço, mas limites técnicos ainda barram o uso em larga escala.

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US-Strafzölle - ThyssenKrupp Stahlarbeiter
Foto: picture alliance/dpa/R. Weihrauch

A produção de energia em volumes que consigam abastecer as demandas atuais é um dos gargalos da indústria possíveis de serem resolvidos com o uso de outras fontes, especialmente as renováveis. Nesta edição, o Futurando discute uma possibilidade que há algum tempo é considerada pelo setor, porém, ainda não encontrou viabilidade técnica e financeira: o hidrogênio.

O uso do hidrogênio, por exemplo, poderia "limpar” uma das indústrias mais "sujas” do mundo: a do aço. A questão é que os altos-fornos, usados para transformar o minério de ferro em ferro-gusa, são alimentados com carvão. A queima do carvão sabidamente emite substâncias indesejadas, como o CO2, o enxofre e o fósforo. O CO2, entre todos, é o principal problema. Tem como resolver, como você vai conferir na nossa reportagem.

No programa, vamos falar também sobre a testagem de covid-19. Acreditem, os falsificadores encontraram na pandemia uma forma de fazer comércio. Se você fizer uma pesquisa rápida na internet, vai encontrar testes falsos para comprar em diversos lugares. Um mercado, aliás, em crescimento em muitos países, em especial os que estão restringindo mais o contato entre as pessoas na vida pública. Uma startup alemã está de olho nisso para desenvolver proteções contra esse tipo de golpe. 

No caso do Brasil, o problema tem raízes mais profundas. O país nem faz tantos testes. Tem uma testagem considerada baixa por especialistas, o que contribuiu para o descontrole das infecções por coronavírus. Para analisar esse assunto, contamos com a contribuição de duas vozes importantes: a economista Monica de Bolle, especializada em imunologia e genética pela Escola de Medicina de Harvard e professora da Universidade Johns Hopkins; e o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo.

Ambos concordam que fazer testes é importante e que o Brasil falhou ao não investir mais no método de controle epidemiológico. Com uma terceira onda dada como certa por cientistas brasileiros, é hora de tentar amenizar o impacto? O que ainda dá para fazer?