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Mundo parou para assistir a queda do símbolo americano

tj9 de agosto de 2002

Cenas impressionantes dominaram os noticiários mundiais de 11 de setembro de 2001. Um ataque aéreo contra símbolos da superpotência chocou o mundo pela ousadia: as armas usadas foram os próprios aviões.

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World Trade Center em chamas depois de atingido por dois aviões seqüestradosFoto: AP

Na manhã do dia 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos viveram momentos de pânico e terror. Às 8h50 (hora local) os noticiários anunciam a colisão de uma aeronave com uma das torres do World Trade Center, complexo comercial de Nova York, na parte sul da ilha de Manhattan. Alguns minutos depois, às 9h03, outro avião colide com a segunda torre do WTC. Ninguém mais acredita num acidente. Começa o caos que paralisou o mundo.

As armas do ataque

A primeira aeronave é identificada: um Boeing 767 da American Airlines, o vôo 11 da companhia, de Boston para Los Angeles, com 81 passageiros a bordo. O segundo avião, cuja colisão foi transmitida ao vivo pelas emissoras de TV, fazia o vôo 175 da United Airlines, também um modelo Boeing 767 com destino à Los Angeles, desta vez com 65 pessoas a bordo.

Cerca de 40 minutos depois mais uma tragédia: o vôo 77 da American Airlines, saído às 8h10 de Washington Dulles muda seu rumo em 180 graus retornando à capital. Com 58 passageiros a bordo, o Boeing 757 cai como um míssil e acerta o setor oeste do imponente Departamento da Defesa americano, o Pentágono. A construção do prédio foi iniciada no dia 11 de setembro de 1941.

Logo depois das 10 horas da manhã era anunciada outra queda: em meio à uma área desabitada da Pensilvânia vem ao chão um Boeing 757 da United Airlines com 45 pessoas a bordo. O vôo 93 da companhia partiu de Newark com destino à São Francisco e caiu em Shanksville, a 130 quilômetros ao sul de Pittsburgh. Ninguém sobreviveu.

Mortes anunciadas

Alguns minutos antes da queda, o serviço de chamadas de emergência de Westmoreland recebeu um telefonema de Glenn Cramer, um passageiro do vôo 93, que gritava freneticamente que o avião havia sido seqüestrado. Além de Cramer, outras pessoas do mesmo vôo telefonaram para suas famílias relatando o seqüestro.

O presidente americano recebeu a notícia quando a segunda torre foi atingida. Enquanto ouvia atentamente a leitura que alunos da escola Emma E. Booker faziam, o chefe da comitiva, Andy Card, se aproximou de Bush e sussurrou a notícia em seu ouvido. Seu rosto ficou mais sério e tenso e, mesmo distraído, elogiou os alunos pela excelente apresentação.

Queda das torres

As torres gêmeas desabaram 102 minutos depois que foi atingida a primeira torre do WTC. A fumaça e poeira tomavam conta das ruas Manhattan, assim como os carros que congestionavam as principais vias de acesso à ilha. Estava declarada a guerra ao terrorismo.

O governo americano calcula em quase três mil o número de mortos nos atentados de 11 de setembro de 2001.