Governo
30 de outubro de 2007Angela Merkel afirmou, durante visita de quatro dias à Índia, que Berlim pretende estreitar as parcerias com o país nas áreas econômica, científica e política. Ao lado do primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, ela deu início à circulação de um "trem das ciências", com 13 vagões.
Este trem deverá, até meados de 2008, circular pelo país e fornecer informações sobre a cooperação científica entre a Alemanha e a Índia. "Queremos provocar nos jovens um entusiasmo por temas científicos", diz Merkel.
Busca de investidores
Durante sua visita ao Fórum Econômico Alemanha-Índia, em Nova Délhi, Merkel procurou entusiasmar os empresários do país a investirem na Alemanha. "Sintam-se bem-vindos na Alemanha", disse a premiê em discurso a empresários indianos. Ao mesmo tempo, Merkel defendeu uma redução das dificuldades comerciais impostas aos investidores alemães na Índia.
Para a visita da chanceler federal, foram agendadas as assinaturas de sete contratos entre os dois países. Um deles prevê uma cooperação mais estreita entre os ministérios da Defesa dos dois países, bem como um trabalho conjunto entre os correios indiano e alemão.
Também um centro de tecnologia e ciência teuto-indiano deverá ser criado em Nova Délhi. Projetos no setor teconológico deverão ser conduzidos nos próximos cinco anos, financiados pelos dois governos, com dois milhões de euros.
Terceira viagem à Ásia
Merkel chegou na noite da última segunda-feira (29/10) a Nova Délhi, onde permanece até quarta-feira (31/10), quando segue para a metrópole Mumbai. A visita à Índia é a terceira viagem de Merkel à Ásia, depois que assumiu o governo alemão. Ela já esteve duas vezes na China e uma no Japão.
A chefe de governo viaja ao país acompanhada de uma delegação de 30 empresários, entre estes altos executivos como os presidentes da Siemens, Peter Löscher, da BASF, Jürgen Hambrecht, e da Deutsche Bahn, Hartmut Mahdorn.
Além da pauta econômica, outros assuntos como a proteção do meio ambiente, uma cooperação mais estreita da Índia com os países do G8 e a reforma das Nações Unidas e a situação no Paquistão deverão também ser abordados por Merkel no país. (mg/sv)