1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Merkel defende livre-comércio com Canadá

10 de fevereiro de 2015

Em visita à capital Ottawa, chanceler federal alemã diz que acordo Ceta seria "ótima oportunidade de estimular crescimento" na Europa. Premiê canadense fala em "nova era de cooperação".

https://p.dw.com/p/1EYv5
Foto: dpa

O Acordo Integral de Economia e Comércio (Ceta, na sigla em inglês), entre a Europa e o Canadá, foi um dos temas discutidos pela chanceler federal alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, nesta segunda-feira (09/02), em encontro em Ottawa.

"Dada a baixa taxa de crescimento que temos na Europa, vejo o Ceta como uma ótima oportunidade de estimular o crescimento", disse Merkel, após a reunião. "Vejo grandes vantagens para nós na Europa, especialmente para as exportações alemãs", completou.

Harper, por sua vez, falou numa "nova era de cooperação ainda maior, em benefício dos dois países". O Ceta tornará mais dinâmica a economia de ambos os lados do Atlântico, disse.

O texto do acordo de livre-comércio europeu-canadense foi concluído em meados de 2014, após cinco anos de negociações, em grande parte secretas. Merkel vê poucas possibilidades de ainda fazer alterações. "As mudanças que ainda se podem fazer são muito limitadas", disse.

Há controvérsia na União Europeia (UE) quanto à necessidade de o Parlamento Europeu ou de representantes de todos os Estados-membros aprovarem o Ceta. Merkel defende que todos os países participem da decisão.

O Ceta é visto como um modelo para o planejado Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimentos (TTIP, na sigla em inglês), entre os Estados Unidos e a UE. Ambos os acordos devem conter controversas cláusulas de salvaguardas para investidores. Críticos temem que sejam afrouxados padrões de proteção ao consumidor e ao meio ambiente e da esfera social.

Em sua visita-relâmpago a Washington nesta segunda-feira, Merkel defendeu o TTIP. "É do interesse da Alemanha e sobretudo da Europa", disse.

LPF/dpa/afp/rtr