Merkel apela para que alemães se vacinem
12 de setembro de 2021A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, apelou neste domingo (12/09) para que os alemães que ainda não foram vacinados procurem centros de vacinação com o objetivo de aumentar o número de cidadãos totalmente imunizados antes da chegada do inverno.
"Nunca foi tão fácil ser vacinado", disse Merkel em seu podcast semanal. "Portanto, peço: proteja-se e os outros. Vacine-se!", disse a chefe de governo da Alemanha. O apelo foi feito um dia antes do lançamento de uma nova ampla campanha de vacinação, que vai incluir a instalação de centros de vacinação móveis em transportes públicos, locais de culto e instalações esportivas para ajudar a vacinar outros 30 milhões de alemães. Os verdes dizem que mais poderia ser feito.
Em Berlim, passageiros já começaram a ser vacinados dentro de trens urbanos.
Até o momento, 62% da população do país está totalmente inoculada contra o coronavírus. E 65% receberam pelo menos uma dose da vacina. A chanceler federal espera elevar esse número antes da chegada do inverno.
Merkel disse que a nova campanha torna a vacinação ainda mais "simples", pois as pessoas não precisam marcar consulta ou horário para receber a vacina.
Merkel ainda lembrou que, um ano atrás, lockdowns e auto-isolamento eram as únicas maneiras de lutar contra a doença, mas que "hoje podemos oferecer imunização com vacinas seguras e eficazes".
O número crescente de novos casos da doença vem gerando preocupação entre as autoridades. Cada vez mais pacientes não vacinados vêm lutando contra a doença em unidades de terapia intensiva em todo o país.
Cerca de 4 milhões de alemães já contraíram o coronavírus e mais de 90 mil morreram, lembrou Merkel. Ela disse que esses são "números que representam enorme sofrimento e profunda tristeza".
A chanceler federal, que pretende deixar o cargo neste ano após 16 anos no poder, disse querer dar prosseguimento ao que chamou de "grande sucesso" da campanha de vacinação até o momento, apesar da ação de grupos antivacinação.
jps (Reuters, dpa)