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DW (av)25 de dezembro de 2008

Pouco após iniciar participação na missão antipirataria da UE, marinheiros alemães já foram postos à prova. Helicópteros conseguiram salvar de seqüestro cargueiro egípcio no Golfo de Aden.

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Marinheiros alemães na Missão AtalantaFoto: picture-alliance/ dpa

Nesta quinta-feira (25/12) a Marinha alemã entrou em ação na missão antipirataria no Chifre da África, de que o país participa há apenas poucos dias. Segundo o comando em Potsdam, dois helicópteros de bordo das fragatas Karlsruhe e Mecklenburg-Vorpommern acorreram em auxílio do cargueiro egípcio Wabi al Arab, assediado por piratas no Golfo de Aden.

Os marinheiros alemães conseguiram obrigar os criminosos a bater em retirada. Um membro da tripulação do cargueiro egípcio, ferido durante a confrontação, foi transportado de helicóptero para o Karlsruhe, onde recebeu cuidados médicos.

Missão recente

Somalische Piraten in Bassaso
Polícia somaliana vigia piratas capturados em BassasoFoto: AP

O Karlsruhe deixara o porto de Djibuti apenas na terça-feira passada, para patrulhar o Golfo de Aden dentro da missão antipirataria Atalanta, da União Européia. Há menos de uma semana, a câmara baixa do parlamento aprovara a participação alemã na operação. O Mecklenburg-Vorpommern já se encontrava naquele território marítimo, como parte da missão antiterrorismo Enduring Freedom.

Ainda segundo o comando da Marinha, em Potsdam, o pedido de socorro do cargueiro foi captado pela manhã. Num torpedeiro, os piratas tentavam chegar a bordo do Wabi al Arab, quando alvejaram um membro da tripulação a tiros. Noel Choong, do Escritório Marítimo Internacional (IMB), em Kuala Lumpur, acrescentou que o navio comercial atacado navegava com 31 tripulantes de Suez para a Ásia.

Participação internacional cresce

Choong, que dirige o Centro de Informações sobre Pirataria do IMB, declarou-se feliz pela rápida intervenção da tropa internacional. Segundo ele, em 2008 houve 110 ataques de piratas no Golfo de Aden e 42 embarcações foram abordadas. Exceto 14 delas, somando mais de 240 tripulantes, todas foram liberadas após pagamento do resgate.

A UE está representada na caça aos piratas da costa somali pela Alemanha, a França e o Reino Unido. Os Estados Unidos, a Índia e o Irã também patrulham a zona. A China pretende participar com três navios de guerra, e o Japão também considera enviar seus marinheiros para o Nordeste Africano.