Loucos pelos cucos
Além de marcar a hora, este tradicional ícone alemão inspira toda uma adoração. Veja por que o relógio cuco encanta a todos e por que se tornou parte da cultura pop mundial.
Um velho amigo repaginado
O artista alemão Stephan Strumbel deu uma cara de pop art ao tradicional ícone. Assim como elogios, porém, ele também recebeu mensagens de ódio por sua criação. Apesar dos críticos, Strumbel foi, em 2011, o primeiro artista alemão a fazer uma peça exclusivamente para a capa da revista do New York Times. Qual peça? Um relógio cuco, é claro.
Arte moderna
Nesta outra obra, parecida com a da foto anterior, Stefan Strumbel se inspirou num relógio tradicional para lhe dar uma carcaça completamente moderna.
O (primeiro) maior cuco do mundo
Não deve ser confundido com o atual maior cuco do mundo, que se encontra na cidade alemã de Triberg. O maior cuco do mundo original (foto) encontra-se na vizinha Schonach. Seu construtor, Josef Dold, admite que sua versão é um pouco menor do que a de Triberg, concluída posteriormente. Dold levou três anos para construiu seu relógio, todo feito a mão.
Joia artesanal
Esta peça de 1860 mostra como já antigamente os cucos eram uma verdadeira obra-prima artesanal, com madeira ricamente esculpida. O exemplar está no Museu Alemão de Relógios, em Furtwangen.
Cerveja abençoada
Descendente de 14º geração de Martinho Lutero e Catarina von Bora, Ludwiga Zerbs (esq.) herdou direito exclusivo sobre a receita da legendária cerveja produzida por sua família. Até sua morte, em 2012, Zerbs supervisionou o processo de produção e nomeou uma de suas cervejas "Kuckucks Bier" (Cerveja do Cuco), em homenagem ao amado pássaro.
Cucos em perigo
Os pássaros que ficaram famosos graças ao relógio estão ameaçados. Depois da invernada na África, os cucos migram de volta para a Europa para botar seus ovos em ninhos de outras aves, dando pais adotivos a seus filhotes. Mudanças climáticas, porém, têm feito a temporada de eclosão começar e terminar mais cedo na Europa, havendo assim menos ninhos ativos quando os cucos retornam ao continente.
Modelito da hora!
Essa peça não saiu de nenhuma passarela – ela fez parte de uma montagem da opereta "Garota da Floresta Negra" (1917), de Leon Jessel. Na montagem, a atriz Mariel Ann Keitel desempenha o papel de um relógio cuco.
Movido a calor
Franz Richardt, engenheiro da Universidade de Freiburg, projetou para a Feira Mundial de Xangai um relógio cuco alimentado pelo calor do corpo. Quando se segura o relógio, um termogerador interno converte o calor da mão em eletricidade, fazendo com que o cuco funcione.
O tempo voa
A carcaça de penas com um relógio digital acoplado desafia a percepção convencional neste objeto de arte. Essa interpretação de um relógio cuco foi feita pelo artista Michael Sans em 2006.
Cuco na cabeça
Fabricantes de cucos na região da Floresta Negra, na Alemanha, contam que o país que mais consome os famosos relógios são os Estados Unidos. Mas o alegre ícone também está no coração – e na cabeça – dos alemães, que transformam o tradicional relógio em fantasia de carnaval.