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Justiça alemã rejeita liminar contra greve dos ferroviários

3 de setembro de 2021

Estatal ferroviária Deutsche Bahn sofre revés, enquanto paralisação entra pelo terceiro dia. Empresa acusa sindicalistas de perseguirem objetivos políticos ao invés de buscar melhoria das condições de trabalho.

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Homem sentado em banco em plataforma de estação, com trem vermelho ao fundo
Paralisação convocada pelo Sindicato dos Maquinistas da Alemanha (GDL) entrou pelo terceiro dia consecutivoFoto: Peter Kneffel/dpa/picture-alliance

O Tribunal da Justiça do Trabalho em Frankfurt rejeitou nesta sexta-feira (03/09) pela segunda vez um pedido de liminar impetrado pela companhia estatal ferroviária da Alemanha, a Deutsche Bahn (DB), contra a greve de seus funcionários.

A paralisação convocada pelo Sindicato de Maquinistas da Alemanha (GDL) entrou pelo terceiro dia consecutivo, após os juízes decidirem pela legalidade da greve. A corte decidiu que a liminar que contestava as demandas dos grevistas não se justifica.

"Estávamos cientes de que os obstáculos nos procedimentos sumários eram muito altos e que o direito à greve na Alemanha é salvaguardado por motivos justos”, afirmou um porta-voz da Deutsche Bahn. "Ainda assim, vemos como nossa responsabilidade não poupar esforços para pôr fim à greve, no interesse de nossos clientes."

A greve, prevista para durar até a próxima terça-feira, paralisou 75% dos trens de longa distância e 60% dos regionais e metropolitanos. A Deutsche Bahn acusou o GDL de perseguir objetivos políticos, ao invés de buscar melhores condições de trabalho. O GDL, que já organizou duas outras greves da categoria em agosto, exige um aumento de 3,2% do salário dos maquinistas, além de um bônus de 600 euros (3.670 reais).

rc (dpa, Reuters)