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Justiça ordena suspensão da greve da Lufthansa

9 de setembro de 2015

Tribunal Regional do Trabalho considera ilegal a paralisação de dois dias dos pilotos da companhia aérea alemã. Empresa mantém cancelamentos previstos para esta quarta-feira, afetando 140 mil passageiros.

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Flugzeuge Lufthansa Germanwings
Foto: picture-alliance/dpa

O Tribunal Regional do Trabalho do Estado de Hesse declarou a greve dos pilotos da companhia aérea Lufthansa ilegal e determinou que fosse suspensa nesta quarta-feira (09/09). É a primeira vez que houve esse tipo de determinação em 18 meses de disputas entre direção da empresa e sindicato.

A determinação derrubou as decisões do dia anterior dos Tribunais do Trabalho de Frankfurt e de Colônia, que haviam considerado a paralisação adequada.

O Tribunal Regional de Hesse acatou ao apelo da Lufthansa contra os dois dias de greve estabelecidos pelos pilotos, sob o argumento de que a ação coletiva era contra a estratégia de reestruturação da empresa, que se trata de uma questão empresarial.

Segundo a Lufthansa, mil voos foram cancelados e 140 mil passageiros afetados neste segundo dia de greve. Apesar da suspensão da paralisação após a decisão judicial, a companhia anunciou que manteria o cronograma de cancelamentos nesta quarta-feira.

A empresa informou em Frankfurt que o plano será mantido "para a segurança de planejamento" dos passageiros. A partir de quinta-feira, os voos voltarão a operar normalmente.

A disputa entre a direção da Lufthansa e o sindicato de pilotos Cockpit começou em abril de 2014. Segundo os pilotos, as demandas sobre a reforma no sistema de aposentadoria da empresa não foram cumpridas. Os funcionários são contra o aumento do limite de idade para se aposentar. A Lufthansa quer passar de 55 para 65 anos a idade mínima para a aposentadoria especial, que garante 60% do salário até a idade legal de aposentadoria.

MP/afp/ap/efe