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CriminalidadeItália

Itália: polícia desfaz rede de falsificação de obras de arte

12 de novembro de 2024

Autoridades apreendem centenas de milhões de euros em pinturas atribuídas a Picasso, Andy Warhol, Banksy e outros. Suspeitos teriam tentado vender as obras falsas em casas de leilão.

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Obras falsificadas de Andy Warhol
Obras falsificadas tinham valor potencial de mercado de 200 milhões de eurosFoto: Carabinieri/Handout via REUTERS

A polícia italiana apreendeu mais de 2.100 obras de arte falsificadas que eram atribuídas a dezenas de grandes artistas como Pablo Picasso, Vincent Van Gogh, Andy Warhol e Banksy.

Os investigadores afirmaram nesta segunda-feira (11/11) que as obras tinham um valor potencial de mercado de 200 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão).

A promotora-chefe de Pisa, Teresa Angela Camelio, disse que especialistas do arquivo do artista britânico Banksy auxiliaram na investigação, que consideraram como "o maior ato de proteção da obra de Banksy".

Obras do artista britânico Banksy falsificadas
Especialistas do arquivo do artista britânico Banksy auxiliaram na investigaçãoFoto: Carabinieri/Handout via REUTERS

Outros artistas cujas obras teriam sido falsificadas seriam Salvador Dali, Jean-Michel Basquiat, Keith Haring, Claude Monet, Marc Chagall, Jackson Pollock, Piet Mondrian, Gustav Klimt, Wassily Kandinsky, Francis Bacon e vários outros.

Ateliês de falsificações

Em torno de 38 pessoas foram investigadas em operações realizadas na Itália, Espanha, França e Bélgica.

Elas são suspeitas de conspiração para comercializar bens roubados, falsificação e venda ilegal de obras de arte, segundo afirmaram o gabinete da Promotoria de Pisa e o esquadrão de arte dos Carabinieri – a polícia federal italiana – em declaração conjunta.

Obras de arte falsificadas de diferentes artistas
Polícia italiana apreendeu mais de 2.100 obras de arte falsificadas Foto: Carabinieri/Handout via REUTERS

A polícia italiana descobriu dois ateliês de falsificação na Toscana e um em Veneza. Investigações europeias identificaram mais três ateliês no exterior. Os suspeitos foram acusados de produzir as obras de arte falsificadas em seus próprios estúdios antes de contatar casas de leilão italianas para vender as peças.

A rede de falsificadores teria inclusive organizado exposições inteiras em locais de prestígio e publicado catálogos de arte para aumentar sua credibilidade.

rc (Reuters, EFE)