1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Iraque inicia ofensiva para retomar Ramadi do EI

23 de maio de 2015

Forças de segurança partem de base aérea próxima à cidade para avançar em direção a áreas controladas pelo "Estado Islâmico". Militares preveem intensos combates na luta pela retomada da capital da província de Al-Anbar.

https://p.dw.com/p/1FVTC
Foto: picture-alliance/dpa/A. Al-Shemaree

O governo do Iraque afirmou neste sábado (23/05) que forças de segurança do país partiram de uma base aérea próxima à cidade de Ramadi para avançar em direção a áreas controladas pelo "Estado Islâmico" (EI), em nova tentativa para deter o avanço dos extremistas na região.

Um representante tribal confirmou o início da ofensiva. As forças de segurança já avançaram e teriam retomado uma grande área, afirmou o xeque Rafia Abdelkarim al-Fahdawi. De acordo com a agência AFP, uma fonte policial disse que as tropas retomaram posições dos extremistas na cidade de Husaybah, no Vale do Eufrates.

"A delegacia de polícia e regiões circundantes já foram libertadas das mãos do EI. Há progressos significativos", declarou a fonte policial. Husaybah é uma cidade estratégica e essencial para a retomada da capital da província de Al-Anbar, Ramadi.

No oeste de Bagdá, tropas do governo repeliram o avanço do EI. Os jihadistas atacaram a localidade de Al-Khalidiya, a leste de Ramadi, mas tropas governamentais e milícias tribais aliadas conseguiram realizar um contra-ataque, afirmaram fontes de segurança em Bagdá.

Ramadi foi tomada pelo EI no último domingo. Durante os combates, as forças do governo não conseguiram resistir e fugiram. A partir da cidade, a milícia jihadista pretende estender seu domínio na província. Na região há apenas poucos enclaves, como Al-Khalidiya e um campo militar, nas mãos do Exército.

Os militares preevem intensos combates na luta pela retomada da capital da província, já que o Exército iraquiano, durante a fuga, de acordo com dados dos EUA, deixou para trás um grande arsenal de armas – incluindo meia dúzia de tanques e cerca de cem veículos.

FC/rtr/afp/dpa/ap