Imagens da tragédia em Brumadinho
Vazamento de milhões de metros cúbicos de lama de barragem da Vale atingiu área de 3,6 km².
Mar de lama
Visão aérea da região afetada pelo desastre em Brumadinho: rompimento da barragem da Vale em 25 de janeiro liberou mais de 11 milhões de metros cúbicos de lama e rejeitos de minério de ferro no rio Paraopeba.
10 quilômetros de extensão
A lama que vazou do reservatório se estende por uma área de 3,6 km² ao longo de uma faixa de 10 km de extensão, com até 15 metros de profundidade.
Mais vítimas que Mariana
Na foto, membros das equipes de resgate carregam corpo recuperado após desastre. O número de mortes confirmadas é de 272 (duas mulheres grávidas morreram e os bebês são contabilizados no cálculo). O desastre de Mariana, ocorrido em 2015, deixou 19 mortos.
Desaparecidos
Dezenas de pessoas foram resgatadas pelos bombeiros com vida. Em janeiro de 2024, três pessoas seguiam desaparecidas.
Pausa nas buscas
As buscas por sobreviventes chegaram a ser interrompidas devido ao risco de rompimento de outra barragem da região. Trabalhos foram retomados após bombeiros concluírem que perigo havia diminuído.
Rastro de destruição
Uma área administrativa da Vale e parte da comunidade da Vila Ferteco foram atingidas, destruindo casas e devastando flora e fauna local.
Lama tóxica
Casas que permaneceram de pé foram invadidas por lama. Na esfera cível, a reparação dos danos coletivos vem ocorrendo sobretudo a partir de um acordo judicial firmado em fevereiro de 2021 entre a Vale, o governo mineiro, o MPMG, o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública de Minas Gerais. Foram previstos diversos projetos que demandarão R$ 37,68 bilhões da mineradora.
Protestos contra a Vale
O desastre desencadeou protestos da população de Brumadinho contra a mineradora Vale. Para coordenar a resposta ao desastre, a empresa criou dois comitês independentes para auxiliar vítimas, recuperar área atingida e apurar as causas da tragédia.
Desativação da barragem
A barragem que rompeu não recebia novos rejeitos há três anos e estava em processo de desativação. Em junho e setembro de 2018, a certificadora alemã TÜV-Süd havia inspecionado o local e atestado a barragem como estável.