Ilha dos Museus de Berlim inaugura nova ala
14 de dezembro de 2018Complexo arquitetônico ímpar, a Ilha dos Museus de Berlim integra o Patrimônio Cultural Mundial da Unesco. Nela se reúnem cinco instituições, constituindo um ímã de público que atrai, por ano, mais de dois milhões de visitantes.
A rigor, o edifício de entrada, que leva o nome do mecenas judeu James Simon (1851-1932), deveria estar pronto desde 2013. Como é frequente em projetos tão ambiciosos, porém, houve dificuldades na fase de construção. Por exemplo, mergulhadores tiveram que instalar 1.200 estacas no fundo lodoso do rio Spree a fim de fortificar os alicerces.
Os custos das obras para o centro de recepção, iniciadas em 2009, quase duplicaram, de 71 milhões de euros para 134 milhões de euros. Com típico sarcasmo, os berlinenses apelidaram a casa "a chapelaria mais cara do mundo".
No entanto, agora a nova galeria está pronta. Nesta quinta-feira (13/12), na presença dos ministros alemães da Cultura, Monika Grütters, e do Interior, Horst Seehofer foram entregues as chaves à Fundação do Patrimônio Prussiano, que administrará o local.
Grütters classificou o prédio como "absolutamente bem sucedido". O arquiteto inglês David Chipperfield teria criado um magnífico gesto de boas-vindas para todos os visitantes desse Patrimônio Cultural: "A casa é aberta, convidativa e transparente, e mais uma vez conecta elementos históricos dos grandes edifícios museológicos com a estética do presente."
A partir de meados de 2019, a Galeria James Simon centralizará a recepção para as cinco casas da Ilha dos Museus, com uma bilheteria central, café, chapelarias e loja dos museus.
AV/dpa/epd
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