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Hillary promete rejeitar acordos comerciais

12 de agosto de 2016

Em discurso para trabalhadores no estado de Michigan, candidata democrata à presidência dos Estados Unidos ataca plano econômico de Donald Trump e afirma que propostas republicanas beneficiam apenas milionários.

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Hillary discursou para trabalhadores em fábrica em Warren
Hillary discursou para trabalhadores em fábrica em WarrenFoto: picture-alliance/dpa/E. Cromie

Na corrida pela Casa Branca, a candidata democrata Hillary Clinton prometeu nesta quinta-feira (11/08) defender os interesses econômicos dos Estados Unidos e rejeitar o acordo de livre-comércio Parceira Transpacífico (TPP), assinado pelos EUA com mais 11 países da costa do Pacífico.

"Minha mensagem para qualquer trabalhador em Michigan e em todo o país é: vou bloquear qualquer acordo que cortar empregos ou diminuir salários, incluindo o Acordo de Parceria Transpacífico", ressaltou Hillary em uma fábrica em Warren, no subúrbio de Detroit.

Em um discurso a trabalhadores, a candidata atacou ainda o plano econômico apresentado pelo seu adversário Donald Trump na segunda-feira, destacando que as medidas anunciadas beneficiam apenas a milionários.

"Ele reduziria o imposto de grandes corporações, milionários e administradores do dinheiro de Wall Street. Isso explodiria nosso déficit nacional e eventualmente levaria a cortes massivos em prioridades como educação, saúde e proteção ambiental", salientou Hillary.

As principais propostas do magnata incluem a entrada em vigor do Acordo de Parceria Transpacífico, a renegociação do Tratado Norte-Americano de Livre-Comércio (Nafta), fechado com México e Canadá há duas décadas, além da redução de impostos federais.

Sem apresentar medidas econômicas novas, a democrata aproveitou o discurso para destacar suas diferenças em relação a Trump e salientou que suas propostas são melhores para a classe média do que as do republicano. "Ele não ofereceu planos credíveis que atendam as demandas das famílias trabalhadoras", acrescentou.

Hillary ressaltou que defender os interesses americanos não é excluí-los do mundo, mas fazer acordos comerciais somente quando esses forem positivos para a economia do país. "Vou me levantar contra a China e qualquer nação que tente tirar vantagem dos trabalhadores e companhias americanas", disse, acrescentando que também pretende renegociar o Nafta, assinado por seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, e alvo constante de críticas de Trump.

CN/rtr/afp/efe