FMI e Banco Mundial vêem economia mundial em recuperação
21 de abril de 2002O comitê citou a alta do preço do petróleo e as questões da segurança internacional como fatores de risco, que ainda podem resultar numa limitação do crescimento econômico mundial.
As políticas monetárias devem continuar sustentando o crescimento econômico e mantendo a inflação sob controle. Tal responsabilidade tem maior importância do lado dos países mais desenvolvidos.
Wolfensohn adverte
Na reunião do comitê, o presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn, advertiu que, apesar de a economia mundial estar se recuperando "mais depressa" que o previsto, várias regiões do mundo ainda continuam afetadas pelos atentados de 11 de setembro.
"A situação na África continua alarmante porque a profunda queda dos preços das matérias primas, as reduzidas receitas do turismo e as remessas menores dos emigrantes abriram novas lacunas financeiras", afirmou Wolfensohn. "Não atingiremos os nossos objetivos de reduzir a pobreza global sem um crescimento econômico sustentado e uma distribuição mais eqüitativa da riqueza", acrescentou.
Wolfensohn apelou aos países mais ricos para que cumpram os acordos feitos na conferência de cúpula da ONU, realizada no mês passado em Monterrey, no México. Nesse encontro, os países ricos acertaram a doação de valor equivalente a 0,7% do seu Produto Interno Bruto (PIB) para ajudar o desenvolvimento dos países mais pobres – uma antiga reivindicação das Organizações Não-Governamentais (ONGs).