Final da Liga dos Campeões não tem um favorito, diz Rafinha
18 de maio de 2012Bayern de Munique e Chelsea definem neste sábado (19/05) o título da Liga dos Campeões da temporada 2011/12. A grande final será disputa em Munique, no estádio Allianz Arena, casa do clube alemão.
O jogador brasileiro Rafinha, que defende as cores do Bayern de Munique, conversou com a Deutsche Welle sobre as chances de cada equipe. Para ele, não há favoritos.
"Não arrisco um placar porque cada jogo é uma história. Se ganharmos o jogo já está bom. Pode ser de meio a zero que já está bom", declarou Rafinha. "Sendo campeão não importa o placar."
Deutsche Welle: Como é jogar numa grande equipe europeia, como o Bayern de Munique?
Rafinha: É muito satisfatório. O auge de todo jogador é jogar num time grande e, graças a Deus, eu estou tendo a oportunidade de jogar no Bayern de Munique, uma equipe que vai sempre muito bem nas competições que disputa, sempre brigando por um título. Esse é um sonho que eu estou realizando.
A responsabilidade de vestir a camisa de um time tão grande é maior?
Sem dúvida. Graças a Deus eu só passei por times de tradição. Joguei no Schalke, que é um time de uma torcida enorme, joguei no Genoa, na Itália, que é um time de muita tradição, e agora eu estou no Bayern, que é o maior clube da Alemanha e um dos maiores do mundo. É claro que a responsabilidade aumenta, tenho sempre que provar os meus valores e qualidades. Graças a Deus estou bem preparado, tenho uma cabeça boa para isso e sei lidar bem com esse tipo de pressão.
E qual é a expectativa para a final da Liga dos Campeões? É uma vantagem jogar em casa?
A expectativa é a melhor possível. Pela primeira vez na história um clube decide a Liga dos Campeões no seu próprio campo. O Bayern conseguiu a façanha de chegar à final. Eu digo que as chances são iguais, é 50 a 50. Temos de respeitar a equipe do Chelsea, que também chegou até aqui por méritos próprios. Mas estamos jogando no nosso estádio, que conhecemos bem, onde jogamos o ano inteiro. Então é claro que esperamos fazer um ótimo jogo na nossa casa.
Você arrisca um placar?
Não, eu não arrisco um placar porque cada jogo é uma história. Se ganharmos o jogo já está bom. Pode ser de meio a zero que já está bom. Sendo campeão não importa o placar.
Autora: Ivana Ebel (kr)
Revisão: Alexandre Schossler