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Falsas ameaças perturbam voos para os EUA

26 de maio de 2015

Segundo relatos, até dez voos internacionais podem ter sido afetados por trotes com ameaças de bombas e armas químicas. Voo da Air France de Paris para Nova York foi escoltado por jatos da Força Aérea americana.

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USA Air France Bombendrohung Flughafen New York
Foto: Getty Images/AFP/T. Collens

Ameaças anônimas por telefone contra companhias aéreas comerciais causaram susto em ao menos seis voos internacionais que se dirigiam aos aeroportos de Nova York, Nova Jersey e Massachusetts nesta segunda-feira (25/05).

Todos os voos aterrissaram com segurança e nenhum material suspeito foi encontrado quando os aviões foram inspecionados. Segundo reportagens citando uma declaração do FBI, todas as ameaças telefônicas foram realizadas anonimamente pela mesma pessoa.

As autoridades disseram que as ameaças não pareciam plausíveis e descreveram as buscas nas aeronaves como uma precaução. Jatos da Força Aérea americana foram enviados para escoltar um dos aviões que havia sido ameaçado, um voo da Air France que se dirigia de Paris para Nova York.

"Numa abundância de cautela, o voo Air France número 22 foi escoltado pela Força Aérea americana para o Aeroporto John F. Kennedy após uma ameaça telefônica", afirmou o FBI. "Não houve nenhum incidente ou risco relatado a bordo, nem pelos passageiros nem pela tripulação. O avião foi liberado."

As autoridades disseram ainda que outro avião proveniente da Arábia Saudita também foi averiguado devido a outra ameaça. Um voo da Delta Air Lines de Paris para Boston e voos da United Airlines de Madri e Edimburgo para Newark, no estado de Nova Jersey, também foram ameaçados.

O número exato de aeronaves afetadas ainda não está claro. Alguns relatos falam em quatro voos, outros, em dez. Peter King, representante do governo americano, afirmou que uma investigação será aberta. As autoridades querem averiguar se os extremistas do grupo "Estado Islâmico" estariam envolvidos nas ameaças. Segundo King, na semana passada o uso de trotes para causar caos nos Estados Unidos foi mencionado em conversas no Twitter.

CA/dpa/ap