Extravagâncias deixam Johnny Depp à beira da falência
1 de fevereiro de 2017A empresa que administrava as finanças de Johnny Depp entrou com um processo judicial contra ele alegando – em resposta a uma ação aberta pelo próprio ator – que os gastos extravagantes são responsáveis por sua ruína financeira.
Durante duas décadas, o artista teria gasto cerca de 2 milhões de dólares por mês, ignorando os avisos dos administradores. Entre as extravagâncias, estão 3 milhões de dólares para disparar um canhão com as cinzas do escritor Hunter Thompson em Aspen.
A ação foi apresentada pela empresa The Management Group (TMG) nesta terça-feira (31/01) junto ao Tribunal Superior de Los Angeles, duas semanas após Depp, de 53 anos, entrar com um processo contra o grupo alegando má gestão de seus bens.
A empresa afirma que Depp gastou mais de 75 milhões de dólares para comprar e manter 14 casas, incluindo um castelo na França e ilhas nas Bahamas. O ator também teria gasto fortunas com um iate, voos em jatos privados, em 45 carros de luxo e numa coleção de arte. Por mês, ele também usava 30 mil dólares para comprar vinhos.
A TMG alega que alertou várias vezes o ator sobre seus gastos excessivos, mas ele teria ignorado os avisos. "Depp, e somente Depp, é o único responsável pela crise financeira na qual ele se encontra", diz a ação da empresa.
Em meados de janeiro, Depp entrou com uma ação acusando a TMG de ter feito empréstimos de milhões de dólares sem a sua autorização, além de não ter pagado seus impostos em dia, que o custaram 5,7 milhões de dólares em multa. O ator pede uma indenização de 25 milhões de dólares pelo que afirma ter sido uma má administração de seus bens.
A empresa alega que declarou os impostos na época correta e que eles foram debitados quando o ator tinha dinheiro suficiente para pagá-los. A TMG foi responsável pelas finanças de Depp de 1999 até 2016.
"Durante 17 anos, o Management Group tentou todo o possível para proteger o ator de si mesmo", afirmou o advogado Michael Kumpem comunicado. O grupo alega ainda que o ator entrou com a ação para tentar evitar que uma dívida que ele possuiu com a TMG tenha que ser quitada.
CN/ap/afp/dpa