Extinção de insetos ameaça cultivo de alimentos
13 de maio de 2020Muitas frutas e legumes ricos em nutrientes só se reproduzem por meio da polinização realizada por insetos. São eles que garantem a segurança alimentar mundial. Cerca de 90% das plantas com flores, e de 75% das plantas alimentícias são dependentes de polinizadores. As abelhas são as mais conhecidas por fazerem esse trabalho, mas muitos outros insetos são imprescindíveis. O problema é que a monocultura e o uso de agrotóxicos prejudicam esses animais e colocam em risco a atividade agrícola, como você confere nesta edição do Futurando.
A equipe da DW foi ainda até o Marrocos para ver de perto como insetos ajudaram a elevar o rendimento de colheitas, proporcionando mais lucros e reduzindo o uso de produtos químicos no campo. Além do cultivo principal, outras plantas são adicionadas para atrair insetos polinizadores. Trata-se de um método simples chamado FAP, sigla em inglês para Agricultura com Polinizadores Alternativos.
Do calor da África para as águas geladas do Ártico: vamos visitar o Polarstern, um navio de pesquisa preso em meio ao gelo do Polo Norte. Os cientistas a bordo se aventuram pelas geleiras para reunir dados sobre a região, uma das mais afetadas pelas mudanças climáticas. Com equipamentos e estações de medição, eles monitoram 100 parâmetros continuamente para ajudar a prever o futuro do local. Mas a tarefa não é simples, e estar a bordo de um navio quase inacessível é extremamente desafiador.
Nesta edição, o programa também responde por que Plutão não é mais considerado um planeta. Apesar de cumprir dois dos requisitos que permitiriam enquadrá-lo como tal, ele não se encaixa em um terceiro, e por isso foi rebaixado para planeta anão em 2006. Conheça os critérios definidos pela União Astronômica Internacional que fizeram com que Plutão mudasse de categoria. A decisão é polêmica e divide opiniões.
O Futurando tematiza por fim o uso excessivo da internet em tempos de pandemia. Será que a infraestrutura existente no Brasil dá conta? Ou será que estamos à beira de um colapso nos serviços de comunicação pelo aumento no volume de tráfego de dados? Você vai saber.