EUA desaconselham viagens ao Brasil devido à covid-19
1 de fevereiro de 2022O governo dos Estados Unidos incluiu o Brasil, nesta segunda-feira (31/01), na lista de países com risco muito alto para a covid-19, desaconselhando viagens de seus cidadãos ao país.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA classificam agora 130 países e territórios no "nível quatro: muito alto" em relação à transmissão da covid-19.
Além do Brasil, foram adicionados à essa categoria nesta segunda México, Chile, Paraguai, Equador, Guiana Francesa, Anguila, Cingapura, Kosovo, Moldávia, São Vicente e Granadinas e Filipinas.
O nível 4, o mais alto de todos, implica em um alerta de "evite viagem" ao país em questão e, caso seja imperativo realizar a viagem, o CDC recomenda estar totalmente vacinado e adverte que, ainda assim, existe o risco de contrair a covid-19.
Desde meados de dezembro, o governo dos EUA adicionou mais de 60 países e territórios à lista, citando a disseminação da variante ômicron do coronavírus, identificada em novembro no sul da África e altamente contagiosa.
No mês passado, os EUA concordaram em remover restrições de viagem a oito países sul-africanos, incluindo a África do Sul, que haviam sido impostas devido à ômicron, que dados apontaram já ter se tornado a variante dominante no mundo.
Alemanha também aponta alto risco
Desde a semana passada, o Brasil também voltou a ser considerado pelo governo da Alemanha uma área de alto risco para covid-19. O país havia deixado a lista no dia 19 de setembro.
Com a mudança, todos as pessoas que desejam entrar na Alemanha e estiveram no Brasil nos dez dias anteriores devem preencher um formulário online antes de embarcar.
Além disso, pessoas que não têm o esquema de vacinação completo com um imunizante reconhecido na Alemanha ou que não se recuperaram da covid-19 nos últimos 90 dias após terem tomado pelo menos uma dose, precisam fazer quarentena de dez dias após chegar na Alemanha. A quarentena pode ser encerrada antes desse prazo com um teste de covid-19 com resultado negativo feito no mínimo no quinto dia após a chegada no país europeu.
lf (Reuters, Efe, ots)