1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

"Estado Islâmico" decapita espião russo em vídeo

2 de dezembro de 2015

Grupo extremista divulga imagens de suposta execução na Síria e ameaça Moscou com ataques. Vídeo mostra homem confessando, em russo, que fazia parte de serviço de inteligência da Rússia.

https://p.dw.com/p/1HG7u
Foto: Social media website via Reuters TV

Um vídeo divulgado pelo grupo extremista "Estado Islâmico" (EI) nesta quarta-feira (02/12) supostamente mostra a decapitação de um homem que os jihadistas afirmaram ser um espião russo. O executado teria estado na Síria e no Iraque desde o ano passado.

As imagens mostram um homem vestindo um macacão laranja sentado. Em russo, ele dá detalhes de seu aparente recrutamento pelos serviços de inteligência da Rússia e confessa estar espionando o EI. Depois disso, em outro local, aparece um jihadistas que ameaça, também em russo, Moscou e o presidente Vladimir Putin com ataques, antes de decapitar o espião.

De acordo com o serviço de monitoramento Site, o vídeo foi filmado na província de Raqqa, o principal reduto do EI na Síria. Moscou não comentou as imagens, cuja autenticidade ainda não foi confirmada.

Essa é a primeira vez que o grupo terrorista apresenta um refém da Rússia. Moscou não relatou a captura de cidadãos do país pelos jihadistas. Essa também é a primeira suposta execução de um russo desde que o país deu início a bombardeios aéreos contra alvos do EI na Síria, no final de setembro.

Em janeiro, o grupo extremista divulgou um vídeo no qual mostra um menino atirando contra dois homens acusados de serem espiões russos. O grupo terrorista já decapitou reféns de diversos países.

Moscou se tornou um alvo potencial do "Estado Islâmico" depois de iniciar os ataques aéreos contra o grupo. Os jihadistas reivindicaram o ataque a bomba que derrubou um avião russo na península egípcia do Sinai em outubro, matando as 224 pessoas a bordo.

A milícia terrorista disse que tinha inicialmente planejado derrubar um avião pertencente a um país integrante da coalizão internacional liderada pelos EUA, mas que mudou de ideia depois que Moscou começou a sua própria campanha na Síria.

CN/rtr/afp