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Novas universidades de elite

19 de outubro de 2007

Instituições de Aachen, Freiburg, Göttingen, Heidelberg e Constança e a Universidade Livre de Berlim também serão fomentadas pelo programa de incentivo à pesquisa, o qual disponibilizará 1,9 bilhão de euros até 2011.

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A Universidade Albert Ludwig, em Freiburg, no sul da Alemanha, é uma das selecionadasFoto: AP
A Escola Superior Técnica de Aachen, a Universidade Livre de Berlim e as universidades de Freiburg, Göttingen, Heidelberg e Constança se juntam ao grupo das universidades de elite da Alemanha. Cada uma pode contar com verbas públicas adicionais de cerca de 100 milhões de euros nos próximos anos.

A decisão foi anunciada nesta sexta-feira (19/10) em Bonn por uma comissão formada pela ministra da Educação, Annette Schavan, pelos secretários estaduais da Economia e por representantes do setor econômico alemão. Também concorriam à distinção a Universidade Humboldt de Berlim e a Universidade de Bochum, mas elas não foram incluídas na lista.

Com isso, sobe para nove o número de instituições de ensino superior que serão fomentadas com verbas extras do governo federal e dos estados. Em outubro do ano passado foram escolhidas as três primeiras: as Universidades Técnicas de Munique e de Karlsruhe e a Universidade Ludwig Maximilian (LMU), de Munique. Na época, as instituições de Aachen, Berlim, Freiburg e Heidelberg agora escolhidas haviam ficado de fora.

Desigualdade regional

Elite Unis Ruprecht-Karls Universität Heidelberg
A Universidade Ruprecht Karls, em HeidelbergFoto: AP
Com quatro instituições, o estado de Baden-Württemberg é o que mais possui universidades de elite em seu território. A Baviera, com a LMU e a Universidade Técnica de Munique, tem duas instituições na lista, fazendo com que os dois estados do sul da Alemanha somem seis das nove escolhidas. Já os estados da antiga Alemanha Oriental continuam sem ter uma instituição na lista.

O programa de excelência do ensino superior alemão tem por objetivo desenvolver a pesquisa de ponta nas universidades. A longo prazo, a intenção é fortalecer e tornar mais competitivos os centros de pesquisa científica da Alemanha. Além das universidades de elite, também há linhas de incentivo para centros de pesquisa e para a formação de pesquisadores.

O programa disponibiliza 1,9 bilhão de euros para o período de 2007 a 2011. O governo federal é responsável por 75% desses recursos e os estados, pelos restantes 25%. Os secretários estaduais da Economia já se manifestaram favoráveis à manutenção do programa após 2011.

O selo de universidade de elite não é importante apenas por causa dos recursos que ele disponibiliza, mas é também de grande significado para a reputação nacional e internacional das instituições. Ainda assim, não faltam críticas à iniciativa. Para o sociólogo Richard Münch, da Universidade de Bamberg, o dinheiro seria melhor investido se fosse aplicado para fomentar redes de pesquisadores e não universidades. (as)