Como cientista brasileira trans se tornou professora nos EUA
14 de julho de 2021Companheira de Vivian Miranda desde muito cedo, a ciência fez a brasileira trilhar um caminho árduo na academia, e duplamente desafiador: transforma-se em pesquisadora e mulher trans, duas coisas que pareciam incompatíveis. Nesta edição do Futurando, vamos trazer uma entrevista em que Vivian relata os desafios de ser quem é, e como fez ao longo dos anos para se firmar profissionalmente.
A cosmóloga e doutora em astrofísica pela Universidade de Chicago acabou de passar em um concurso para dar aulas na Universidade Stony Brook, em Nova York, mas gostaria de ter retornado ao Brasil. Um dos principais impedimentos, para ela, é o preconceito, que ainda mantém muito homogêneas as instituições de ensino superior brasileiras.
Uma das áreas de pesquisa de Vivian Miranda é a formação universo. Uma das teorias científicas mais aceitas é a explosão do Big Bang, que fez surgir o Sistema Solar e tudo o que existe nele, como os planetas e os asteorides. Os asteroides, aliás, vêm despertando há algum tempo a atenção de exploradores que querem fazer mineração nesses corpos celestes. Seria uma forma de evitar os danos ambientes provocados pela atividade na Terra. Vamos mostrar os obstáculos a serem superados para que isso possa ser feito e o que mudaria com a mineração espacial.
Você se lembra do asteroide explodindo sobre uma cidade russa há alguns anos? A imagem de um clarão no céu correu o mundo. A verdade é que o incidente também provocou estragos e deixou pessoas feridas. Corremos o risco de que algo assim se repita no futuro? Asteroides, em geral, são monitorados. Porém, o rastreio não é imune a falhas, como vamos mostrar no programa.
Outra pergunta: Um asteroide teria provocado a extinção dos dinossauros ao colidir com a Terra? A resposta já sabemos há tempos e é sim. Mas um paleontólogo contou ao Futurando os detalhes desse processo, como a formação de tsunamis e nuvens de poeira, além da matança de bichos. Não perca!