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SaúdeChile

Chile inicia vacinação contra covid-19 esta semana

20 de dezembro de 2020

Governo chileno aguarda chegada da primeira remessa da vacina da Pfizer/BioNTech. "A vacinação é um ato de solidariedade, porque um protege todos", diz presidente Sebastián Piñera.

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Chile Präsident Sebastian Pinera
Sebastián Piñera disse que vacinação vai começar com agentes de saúdeFoto: Imago Images/Aton Chile/R. Monroy

O Chile espera iniciar na próxima semana a campanha de vacinação contra o coronavírus, anunciou o presidente Sebastián Piñera neste domingo (20/12). A imunização deve começar entre agentes de saúde.

"Esperamos iniciar o processo de vacinação no Chile na próxima semana e vamos começar com as pessoas que estão na linha de frente, nas unidades críticas, atendendo os pacientes críticos", disse Piñera. Em entrevista ao jornal La Tercera, o ministro da Saúde, Enrique Paris, disse que as primeiras doses chegam entre esta segunda e terça-feiras e que a vacinação começa um dia depois da chegada.

Na quarta-feira, o Chile se tornou o primeiro país sul-americano a aprovar o uso da vacina da Pfizer/BioNTech. O país agora aguarda a chegada de uma primeira remessa com 20 mil doses para iniciar o processo de vacinação. Na primeira etapa, 9.875 pessoas serão vacinadas, considerando que o imunizante exige a aplicação de duas doses. A vacina da Pfizer/BioNTech já começou a ser aplicada no Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Israel e Arábia Saudita.

O plano prevê ainda vacinar no primeiro trimestre de 2021 5 milhões de pessoas dos grupos de risco: portadores de doenças crônicas, idosos e profissionais da saúde. Para todo o primeiro semestre do próximo ano, o governo espera vacinar 15 milhões dos mais de 18 milhões de habitantes do país. "A vacinação não é apenas para proteger a si mesmo, é um ato de solidariedade, porque um protege todos", disse o presidente.

Desde o início da pandemia, o Chile somou 583.355 casos de covid-19 e 16.101 mortes associadas à doença. A taxa de letalidade por 100 mil habitantes é de 85,97, um pouco abaixo da do Brasil, o país sul-americano que acumula mais mortes.

JPS/afp/ots