Cenas da Feira do Livro de Frankfurt

A cada ano, a Feira do Livro de Frankfurt homenageia um país. Desta vez, é o Brasil. Setenta autores brasileiros vieram à feira para divulgar suas obras no pavilhão do Brasil.

O Brasil se apresenta na Feira de Frankfurt como uma nação consciente da força de sua história e de sua força inovadora. O pavilhão, feito por jovens designers e arquitetos brasileiros, é revestido com uma folha especial de papelão refratário, para lembrar que os livros são impressos em papel. Ao mesmo tempo, telas planas apresentam o futuro dos livros.

Outra visão do pavilhão do Brasil, que neste ano é o país convidado da maior feira de literatura do mundo.

Pedalar para descobrir melhor o Brasil no pavilhão do país em Frankfurt.

Até domingo (13/10), os pavilhões da Feira de Frankfurt, no centro da Alemanha, atraem público especializado e simples leitores interessados em literatura. Enquanto lá dentro são feitos negócios, estes visitantes fazem pausa para uma leitura.

Milhares de expositores, centenas de autores e editoras, além de dezenas de empresas de alguma forma ligadas à produção de livros transformam a feira em paraíso da leitura.

A Europa e a América do Norte ocupam o maior espaço da feira, que também tem representantes da África, América do Sul e Ásia. Os olhares naturalmente estão voltados às regiões que recentemente passaram por convulsões sociais e políticas, como o Oriente Médio. Na foto, o estande do Kuweit.

Em um dos pavilhões, chama a atenção esta panela tamanho gigante. A culinária sempre recebe muita atenção na Feira do Livro de Frankfurt.

A feira apresenta muitas inovações na área da educação. Assim poderia ser uma classe escolar do futuro: professores e alunos leem o material didático com óculos especiais em 3D.

Um dos pavilhões é dedicado exclusivamente a antiquários e agentes literários. O que parece ser uma contradição, mas na realidade o mercado de livros antigos continua forte. E ao lado são negociados os livros que serão publicados no futuro.

Assim se chama uma iniciativa das livrarias alemãs, que lutam pela sobrevivência devido à forte concorrência digital.

O grande interesse pelos estandes das editoras de quadrinhos é um sinal de que os mangás japoneses ou as histórias de Walt Disney ainda são muito populares.

O mercado de livros digitais continua em alta. Mas ao mesmo tempo é tradição na Feira de Frankfurt ressaltar a importância do "velho" livro em papel. O Museu Gutemberg, da cidade de Mainz, mostra antigos métodos de impressão.