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Brasil retorna ao Conselho de Segurança da ONU após dez anos

11 de junho de 2021

Pela 11ª vez na história, país ocupará assento temporário. Também foram eleitos Albânia, Gabão, Gana e Emirados Árabes. Itamaraty exalta reconhecimento à "histórica contribuição brasileira para paz e segurança".

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Conselho de Segurança da ONU
Conselho de Segurança da ONU é encarregado de decisões em temas relacionados à paz mundial e segurançaFoto: picture-alliance/AP Photo/F. Franklin II

A Assembleia Geral das Nações Unidas elegeu nesta sexta-feira (11/06) o Brasil e outros quatros países – Albânia, Gabão, Gana e Emirados Árabes – para integrar em caráter temporário o Conselho de Segurança da entidade.

Esses países passarão a fazer parte do conselho composto por 15 nações, encarregado de decisões importantes em temas relacionados à paz mundial e segurança; desde conflitos em países como Mianmar, Síria e Iêmen até ameaças nucleares impostas por Irã e Coreia do Norte.

Esta será a 11ª vez que o Brasil integrará o Conselho de Segurança. A última vez foi no biênio 2010-2011. O país está agora empatado com o Japão como as nações que mais têm participação como membros temporários do grupo da ONU.

Os cinco países foram aprovados sem oposição nesta sexta-feira. O Brasil obteve 181 votos; enquanto Gana recebeu 185; os Emirados Árabes, 179; Albânia, 175; e o Gabão, 183.

O Ministério das Relações Exteriores brasileiro afirmou em nota que a escolha do país "reflete o reconhecimento da histórica contribuição brasileira para a paz e a segurança internacionais".

O Itamaraty disse ainda que pretende "fortalecer as missões de paz da ONU e defender os mandatos que corroborem a interdependência entre segurança e desenvolvimento". O texto também cumprimenta os demais novos membros do colegiado.

Os cinco países iniciam seus mandatos de dois anos em 1º de janeiro de 2022, substituindo os outro cinco cujos termos se encerram no dia anterior – Estônia, Níger, São Vicente e Granadinas, Tunísia e Vietnã.

O Brasil e os demais se juntarão aos países que foram eleitos no ano passado – México, Índia, Noruega, Irlanda e Quênia – e aos cinco membros permanentes com poder de veto – Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França.

rc/ek (AFP, Reuters, ots)