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Brasil registra 630 mortes por covid-19 em 24 horas

24 de novembro de 2020

Óbitos superam 170 mil desde o início da epidemia. País tem ainda 31 mil novos casos da doença, elevando total para 6,1 milhões. Taxa de contágio é a maior desde maio, segundo Imperial College.

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Homem tem sua temperatura medida por um segurança de shopping em Brasília
Taxa de transmissão para esta semana é de 1,30, apontam estimativasFoto: picture-alliance/dpa/L. Tavora

O Brasil registrou oficialmente 630 mortes ligadas à covid-19 e 31.100 casos confirmados da doença nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados nesta terça-feira (24/11) pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).

Com o novo número, o total de infectados no país vai a 6.118.708, enquanto o total de óbitos chega a 170.115. Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.

O balanço desta terça não inclui dados atualizados do Ceará, devido a problemas técnicos no acesso às bases de dados dos sistemas de informação, segundo o Conass.

São Paulo é o estado brasileiro mais atingido pela epidemia, com 1.215.844 casos e 41.455 mortes. O total de infectados no território paulista supera os registrados na maioria dos países do mundo, exceto Estados Unidos, Índia, França, Rússia, Espanha, Reino Unido, Itália, Argentina e Colômbia.

Minas Gerais é o segundo estado com maior número de casos, somando 399.536, seguido de Bahia (387.786), Rio de Janeiro (340.833), Santa Catarina (332.076) e Rio Grande do Sul (301.766).

Já em número de mortos, o Rio é o segundo estado com mais vítimas, somando 22.141 óbitos. Em seguida vêm Minas Gerais (9.804), Ceará (9.492), Pernambuco (8.951) e Bahia (8.143).

A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 81,0 no Brasil, uma das mais altas do mundo – só fica abaixo dos índices registrados na Bélgica (137,93), Peru (111,27), Espanha (92,31), Itália (83,49), Argentina (83,43) e Reino Unido (83,21), desconsiderando os países nanicos San Marino e Andorra.

A cifra brasileira também supera a dos EUA (78,76), nação mais atingida pela pandemia no planeta.

Já a taxa de contágio do coronavírus para esta semana no país é a maior desde maio, segundo dados do Imperial College de Londres, no Reino Unido, divulgados nesta terça-feira. A estimativa da instituição põe o índice em 1,30 – ou seja, cada 100 pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 130, em média.

Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país do mundo com mais infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 12,5 milhões de casos, e da Índia, com 9,1 milhões. Mas é o segundo em número de mortos, depois dos EUA, onde morreram mais de 259 mil pessoas.

A Índia, que chegou a impor uma das maiores quarentenas do mundo no início da pandemia e depois flexibilizou as restrições, é a terceira nação com mais mortos, somando 134 mil.

Ao todo, mais de 59,5 milhões de pessoas já contraíram o coronavírus no mundo, e 1,4 milhão de pacientes morreram em decorrência da doença.

EK/ots