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Bolsonaro deixa unidade semi-intensiva

11 de fevereiro de 2019

Após "melhora clínica progressiva", presidente é transferido para apartamento no Hospital Albert Einstein. Porta-voz afirma que ainda não há previsão de alta do hospital.

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Brasilien Eingang Albert Einstein Krankenhaus in Sao Paulo
Bolsonaro foi internado no Hospital Israelita Albert Einstein em 27 de janeiroFoto: Getty Images/AFP/M. Schincariol

O presidente Jair Bolsonaro recebeu alta na manhã desta segunda-feira (11/02) da Unidade de Terapia Semi-Intensiva, após melhora do quadro clínico, e foi para um apartamento no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Bolsonaro está internado há 16 dias, desde a realização de uma cirurgia para retirada de uma bolsa de colostomia.

Segundo o boletim do hospital, o presidente  "evoluiu com melhora clínica progressiva", não tem dor nem febre e segue com melhora do quadro pulmonar. Na última semana, ele havia sido diagnosticado com pneumonia. Foi suspensa a nutrição parenteral (endovenosa) e introduzida dieta sólida leve e mantido o suplemento nutricional.

Estão sendo mantidas também as medidas de prevenção de trombose venosa, realizados exercícios respiratórios, de fortalecimento muscular e períodos de caminhada fora do quarto.

Por ordem médica, as visitas permanecem restritas. O governador de São Paulo, João Doria, visitou o presidente na tarde desta segunda-feira e disse que ele deve ter alta ainda esta semana. De acordo com o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, no entanto, não há ainda previsão de alta para Jair Bolsonaro. "A alta do presidente dar-se-á quando ele estiver em condições de sair do hospital, usando uma metáfora, pela porta da frente", disse o porta-voz.

Mais cedo, o ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o presidente poderia retornar a Brasília nesta semana. "Hoje pela manhã. Mais um início de semana. Vamos à luta! Um bom dia a todos!", tuitou Bolsonaro nesta segunda, acompanhando a mensagem de uma foto dele fazendo a barba.

Além do governador de São Paulo, se reuniram com o presidente, no hospital, os ministros da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno. Nos encontros, Bolsonaro tratou de assuntos do governo. O secretário de segurança pública de São Paulo, João Campos, também fez uma visita de cortesia ao presidente.

Jair Bolsonaro também autorizou, nesta segunda, o afastamento do país do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que participará, de 12 a 15 de fevereiro, em Washington, da primeira conferência humanitária do governo interino da Venezuela, informou o porta-voz.

Bolsonaro foi alvo de um ataque com faca em 6 de setembro, quando participava de um ato de campanha em Juiz de Fora (MG).  Após o atentado, ele fez uma cirurgia na Santa Casa de Juiz de Fora e depois uma segunda, já no Einstein. Ele permaneceu três semanas internado e recebeu alta no final de setembro.

O autor do ataque, Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, segue preso na penitenciária federal de segurança máxima de Campo Grande.

JPS/rtr/abr/ots

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