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Alemanha endurece restrições para conter covid-19

7 de janeiro de 2022

Vacinados ou recuperados precisarão fornecer teste negativo para frequentar restaurantes. Quem tiver tomado dose de reforço será dispensado de apresentar exame.

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Posto de vacinação em Berlim
A Alemanha tem uma taxa de vacinação menor em comparação com alguns países europeusFoto: Michael Sohn/AP Photo/picture alliance

O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, e os governadores dos 16 estados do país concordaram nesta sexta-feira (07/01) com a imposição de novas regras e restrições para conter a propagação do coronavírus.

Scholz delineou novas regras para restaurantes e bares, além de encurtar os períodos de quarentena e autoisolamento.

Foi a primeira reunião do ano entre Scholz e os governadores para tratar do tema. As discussões ocorreram em um momento em que o novo governo alemão tenta dar novo impulso à campanha de vacinação de reforço e em meio a um aumento robusto de novos casos causados pela variante ômicron.

Quais são as novas medidas?

Regulamentos mais rigorosos serão aplicados a bares e restaurantes em todo o país.

O acesso aos restaurantes será limitado a pessoas totalmente vacinadas ou consideradas recuperadas que apresentem um teste negativo para covid-19. Já pessoas que tomaram uma dose de reforço poderão ser dispensadas de apresentar um teste negativo.

Clubes e discotecas foram forçados a fechar nacionalmente em 28 de dezembro.

De acordo com o jornal Tagesspiegel, a data em que as novas regras devem entrar em vigor ainda não foi determinada. No entanto, 15 de janeiro é a data que está sendo cogitada pelo governo no momento.

"É uma regra estrita, mas necessária que nos ajudará a controlar melhor as infecções [no futuro] do que é o caso atualmente", disse Scholz, defendendo a medida.

Scholz enfatizou o papel central que as doses de reforço desempenharão nas próximas semanas e meses. Ele disse que a "melhor proteção contra o ômicron é uma vacinação de reforço".

Os líderes federais e estaduais alemães também aprovaram a redução dos períodos de quarentena ou autoisolamento necessários, que atualmente são de 14 dias.

Em geral, os períodos de quarentena e autoisolamento serão limitados a dez dias. Esse período pode ser reduzido para sete se a pessoa não apresentar sintomas e receber um teste PCR negativo ou um teste rápido negativo.

Ainda de acordo com as novas regras, as pessoas que receberam uma dose de reforço não precisarão mais ficar em quarentena se entrarem em contato com alguém que testou positivo para covid-19.

Períodos de quarentena mais curtos também entrarão em vigor para trabalhadores "críticos", como policiais, membros de serviços de emergência e médicos.

A regra existente que permite reuniões privadas de pessoas vacinadas e recuperadas com um máximo de 10 pessoas permanecerá em vigor. Aqueles que não forem vacinados continuarão sujeitos a restrições estritas de contato.

Qual é a situação a covid-19 na Alemanha?

A Alemanha tem uma taxa de vacinação menor em comparação com alguns países europeus: 71,5% da população está totalmente vacinada e 40,9% receberam uma dose de reforço.

O governo Scholz estabeleceu uma meta de vacinação de 80% e espera administrar 30 milhões de doses de reforço até o final de janeiro.

Nesta sexta-feira, o país registrou 56.335 novas infecções por coronavírus, segundo o Instituto Robert Koch. Mais 264 pessoas morreram, elevando o total para 113.632 desde o início da pandemia.

jps (AP, dpa, Reuters)