16 de junho
Com um acervo de 1,2 milhão de objetos retratando a história da arte da região de língua alemã, desde 30.000 a.C. até os dias atuais, o Museu Nacional Germânico (Germanisches Nationalmuseum) de Nurembergue está entre os principais museus da Europa.
Sua criação foi uma iniciativa do barão Hans von und zu Aufsess, que doou os primeiros objetos do acervo. Como tivesse fracassado a unificação políticas dos países de língua alemã, em 1848, ele pretendeu incentivar ao menos a documentação da cultura dos países "germânicos", onde se falava o idioma alemão. Com a instauração do Primeiro Reich, em 1871, o museu passou a ser reconhecido oficialmente como museu nacional da arte e cultura alemãs.
Seu objetivo continua sendo não só a pesquisa e a documentação do amplo acervo e a relação dos objetos no contexto histórico e cultural. Os resultados são divulgados no mundo científico e também a projetos com escolas e universidades.
Da Idade da Pedra à atualidade
O acervo atual é composto de mais de 1,2 milhão de objetos, divididos em 17 áreas. Podem ser vistos desde uma cunha da Idade da Pedra, um cone de ouro da Era do Bronze, esculturas de Veit Stoss e Tilman Riemenschneider, da Idade Média, obras de Albrecht Dürer, um autorretrato de Rembrandt e um controvertido terno de Joseph Beuys, de 1971.
O prédio principal do complexo que abriga o museu tem a arquitetura de um convento cartuxo, com seus corredores e galerias, a igreja e os retiros dos monges. Além das diversas exposições temporárias e permanentes, o museu possui um arquivo histórico, um arquivo de arte plástica, uma sala de moedas e uma coleção de obras gráficas. Já a biblioteca científica possui mais de 500 mil volumes sobre a cultura e a história da arte, podendo ser visitada pelo público em geral.
Por outro lado, o Instituto de Técnica da Arte e Conservação, com seus 15 departamentos especializados, é um dos maiores da Europa. Ele não só é responsável pela conservação do acervo do museu, mas oferece experiência prática e formação aos futuros restauradores.
A editora do museu é a mais antiga no seu gênero na Europa. Ela publica tanto os catálogos das exposições, como o anuário do museu e outras publicações. Desde 1996, possui estande próprio na Feira do Livro de Frankfurt.