Uma maré de ajuda para os refugiados
A AfricanTide Union é uma organização não-governamental que integra migrantes e refugiados na Alemanha. Na cidade de Dortmund há projetos para todas as idades, dirigidos a quem cruzou marés até chegar à Europa.
União de culturas
A AfricanTide Union é uma associação que ajuda migrantes e refugiados. Tem um centro em Dortmund que acolhe jovens dos 18 aos 25 anos, que frequentam cursos de alemão. Para facilitar a integração das pessoas na Alemanha, a organização também tem duas creches e um canal de televisão. A equipa da AfricanTide é multicultural - a maioria teve de deixar o seu país de origem e refugiar-se na Europa.
"Mamã Rosa"
Também conhecida por "mamã Rosa", a nigeriana Rosalyn Dressman fundou a AfricanTide em 2010, em Dortmund. "Fundámos a associação para nos ajudarmos uns aos outros, como as mães fazem", explica.
Aulas de alemão
As paredes da sala de aulas estão forradas com exercícios dos alunos que aprendem alemão. O curso é o primeiro passo para a integração de quem chega à Alemanha. Cerca de três anos depois, estão preparados para ter um emprego, diz a organização.
Creches para as crianças
A AfricanTide tem duas creches onde os migrantes e refugiados podem deixar os seus filhos. Desta forma, podem tratar dos documentos ou frequentar os cursos de alemão. A secretária Farina Görmar é uma das responsáveis pelo trabalho nas creches.
Televisão para africanos
A AfricanTide também tem um canal de televisão. A MyTideTV procura mostrar aos africanos os perigos de quem tenta emigrar para a Europa. Informa também sobre factos do continente africano e explica como é viver na Alemanha.
Voltar a nascer
A editora dos programas da MyTideTV, PoOy Eh, veio para a Alemanha depois de três semanas num campo de refugiados. Após esta experiência, a iraniana decidiu que também era importante mostrar às pessoas o que se passa na Alemanha. "Viver na Alemanha é como se voltássemos a ser novamente bebés, mas sem os nossos pais", afirma.
Luta pela independência
O centro da AfricanTide acolhe refugiados e migrantes dos 18 aos 25 anos. Orientados por assistentes sociais, os jovens podem aprender alemão e receber formação necessária para a futura integração na sociedade. A independência é o objetivo de quem vive aqui.